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Roberto Paulino ironiza crise no PMDB: “Isso é antigo, já estou acostumado”

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publicado em 17/01/2017 às 10h29
atualizado em 17/01/2017 às 07h30

Veterano na política do Estado, o vice-presidente da executiva estadual do PMDB, ex-governador Roberto Paulino, ironizou, na manhã desta terça-feira (17), em entrevista ao Portal MaisPB, o “conflito” interno que a legenda está passando, com as articulações feitas pelo senador Raimundo Lira (PMDB), que prega a união do partido e o apoio ao governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Esse negócio do PMDB é antigo, já estou acostumado, vem desde Humberto Lucena. Há 40 anos quando eu comecei isso já existia, todo mês tinha confusão em João Pessoa, Campina Grande, no Brejo e Litoral. Então tudo vai ser resolvido. Agora sabe por que isso acontece? Porque o PMDB é forte. Mas nós não podemos embarcar nisso aí, porque estão querendo dividir o partido e eu vou lutar pela união”, disse.

Sobre o futuro da legenda, Paulino referendou a sugestão feita pelo seu filho, o deputado estadual Raniery Paulino (PMDB), que é o lançamento do nome do senador Raimundo Lira para concorrer o Governo da Paraíba, ao lado de Ricardo Coutinho (PSB) e Cássio Cunha Lima (PSDB), que entrariam na disputa pelo Senado.

“O PMDB reúne hoje os melhores nomes para uma disputa ao Governo do Estado, temos Raimundo Lira, José Maranhão e Veneziano. Agora o nome de Lira tem uma vantagem, pois ele tem acesso a todos os partidos, tanto o PSB quando o PSDB. Isso é um fator importante para que haja convergência. Então, eu defendo uma grande coalizão em torno do nome de Raimundo Lira. Nessa crise que está passando o país e o estado, o interessante era essa união. Se tiver boa vontade das maiores lideranças da Paraíba, tudo será resolvido”, pontuou.

Paulino afirmou, ainda, que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), não deve ficar fora dos entendimentos em relação à possível chapa.

“Cartaxo com certeza vai fazer uma gestão boa, que vai ficar marcada. Agora, ele terá que deixar o governo daqui a um ano? Ele pode indicar nome dependendo do consentimento. Numa aliança dessa, Cartaxo tem que ser ouvido”, concluiu.

Wallison Bezerra – MaisPB

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