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Cinzas da família vítima de chacina na Espanha chegam a JP

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publicado em 10/01/2017 às 18h39
atualizado em 11/01/2017 às 05h45

Chegou a João Pessoa, no início da tarde desta terça-feira (10), as cinzas da família paraibana assassinada em Pioz, na Espanha, há mais de quatro meses. Em entrevista ao Programa 60 minutos, da Rádio Arapuan, Walfran Campos, irmão de uma das vítimas, contou que os restos mortais de Marcos Campos, Janaína Américo e dos filhos, Davi e Maria Carolina, serão entregues nessa quarta-feira (11).

A família está programando celebrar uma missa na Igreja São Gonçalo, no bairro da Torre, em João Pessoa, ainda nessa quarta-feira com a presença das cinzas das quatro vítimas. Segundo Walfran Campos, as cinzas vão ser levadas em um carro funerário até o cemitério Parque das Acácias, em João Pessoa, onde serão depositadas em caixões com flores.

Na quinta-feira (12) acontece o velório público, das 9h às 16h, no Parque das Acácias. O velório será aberto e o enterro acontece às 16h (horário local) no mesmo cemitério.

Acompanhe o caso 

Os corpos das quatro vítimas foram achados esquartejados em uma casa na cidade espanhola de Pioz em setembro, depois que um vizinho alertou sobre o mal cheiro perto da casa da família, a cerca de 60km de Madri.

Após o início das investigações, a Justiça emitiu uma ordem de prisão europeia e internacional contra Patrick Gouveia, sobrinho de Marcos, que se entregou um mês depois e confessou o crime. Ele declarou que matou os quatro porque “achou” cruel matar apenas o tio. O jovem segue preso na Espanha.

Patrick Gouveia, o sobrinho de Marcos que confessou ter matado a família, teria recebido “dicas” do amigo Marvin através do WhatsApp. O jovem de 18 anos foi preso no bairro Jardim Oceania, em João Pessoa, no dia 28 de outubro. Segundo o delegado de homicídios Reinaldo Nóbrega, o estudante Marvin Henriques Correia chegou a receber fotos e manter uma conversa em tempo real com Patrick durante a execução do crime

Marvin Henriques foi solto no dia 30 de novembro e vai responder ao processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares, como usar tornozeleira eletrônica, ficar recolhido em casa todos os dias das 22h às 6h (horário local) e comparecer mensalmente em cartório.

Nayanne Nóbrega 

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