João Pessoa, 26 de outubro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Brasil perdeu 39.282 postos de trabalho com carteira assinada em setembro, no 18º mês seguido de fechamento de vagas. O número é maior do que o registrado em agosto (-33.953), mas menor do que o de setembro de 2015 (-95.602).
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (26).
O resultado considera o saldo de vagas, ou seja, o total de demissões (1.182.079) menos o de contratações (1.142.797) no período.
Com isso, o Brasil acumula perda de 683,6 mil vagas de trabalho em 2016. No acumulado dos 12 meses até setembro, foram 1,6 milhão de vagas cortadas.
O Estado que mais perdeu vagas com carteira assinada foi o Rio de Janeiro (-23.521), seguido por São Paulo (-21.853) e Minas Gerais (-16.238).
Dez Estados tiveram mais vagas abertas que fechadas: Pernambuco, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Ceará, Paraíba, Amazonas, Paraná e Roraima.
Três das cinco regiões cortaram postos de trabalho:
O Nordeste (+29.520) e o Sul (+1.135) tiveram criação de vagas.
Considerando os setores da economia, apenas dois abriram mais vagas do que fecharam:
Os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho consideram apenas os empregos com carteira assinada.
Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.
A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal registrou que o Brasil tinha, em média, 12 milhões de desempregados no trimestre de junho a agosto de 2016.
Uol
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