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ALIANÇA ESTREMECIDA

Maranhão critica postura de Ricardo no impeachment

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publicado em 16/05/2016 às 12h28
atualizado em 16/05/2016 às 13h29

Cada vez mais distante do PSB do governador Ricardo Coutinho, no PMDB os sinais da oficialização do rompimento entre as duas legendas estão ficando mais evidentes. Na manhã desta segunda-feira, o presidente estadual do partido, senador José Maranhão, afirmou não ter sido procurado pelo governador para intermediar um contato com o presidente em exercício, Michel Temer e garantiu que não irá procurá-lo.

Visivelmente contrariado pela falta de contato com Coutinho, Maranhão acrescentou que o governador está equivocado ao tratar o impeachment como golpe. “Eu soube apenas de um recado genérico, que ele como um governador de muita força, muito prestígio, deu aos auxiliares, dizendo que aqueles que tivessem conhecimento com algum parlamentar deveria procurar. Ora, quem está no primeiro lugar, para ter essa obrigação de procurar os membros da bancada é ele próprio, principalmente como se trata de aliados como José Maranhão”, disse.

A orientação da Executiva Nacional do PMDB é no sentido de que haja uma convergência nos estados com o PSDB, aliado nacional do partido. Hoje, o partido filiou o oposicionista Ricardo Marcelo, ex-presidente da Assembleia Legislativa, que garante permanecer na bancada de oposição ao governo. José Maranhão relembrou ainda o papel decisivo que o PMDB exerceu no processo de reeleição de Coutinho.

“Levei o partido, juntamente com todas as lideranças, a votar nele no segundo turno das eleições, no momento que ele estava em estado de necessidade, estava com dificuldade. O PMDB era o fiel da balança, para onde o PMDB fosse garantiria a vitória na eleição”, lembrou, ressaltando que está à disposição do governo do Estado, mas que não vai procurá-lo. “Porque ele não me procurou”, finalizou.

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