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Na tribuna

Benjamin defende população das críticas dos governistas

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publicado em 16/03/2016 às 14h53
atualizado em 16/03/2016 às 11h54

O vice-líder do Solidariedade, o deputado federal Benjamin Maranhão, usou a tribuna na Câmara Federal para defender dos ataques da ala governista e militantes do PT as pessoas que foram às ruas no último domingo (15) para pedir um fim para a corrupção. “Esta multidão que fez a maior movimentação democrática da nossa República que tem que ser saudada e não aqueles que vão através de ônibus fretado e de quentinhas à manifestação que vive do dinheiro público. Agora vamos ver se são maiores as manifestações espontâneas ou as compradas”, destacou.

Benjamin criticou os ataques que estão sendo feitos à classe média e disse que essa parcela da população, assim como as demais, tem função importante nas transformações que ocorreram no País. “Indignado também eu estou por ver os ataques que estão sendo feitos pela ‘esquerda caviar’, que vive hoje se locupletando do dinheiro público, contra a classe média. Porque no passado era essa classe média que engrossava os seus movimentos. Nenhum movimento democrático no Brasil se fez sem a classe média. Assim foi nas ‘Diretas Já’ e assim foi no Impeachment do presidente Collor”, disse.

O parlamentar contou que foi às ruas no seu Estado, a Paraíba, e não recebeu vaias ou agressões, mas foi recebido com incentivo pela firmeza das posições em relação aos interesses legítimos do Brasil. Ele disse que as pesquisas e o movimento na rua revelam que as pessoas não são favoráveis ao atual governo que está acabando com o Brasil.

“Eles estão acabando com os empregos, fechando as indústrias e fazendo com que o País regrida a índices de dez anos atrás. Fazendo com que o povo sofra com a maior indignidade, que é a perda do emprego e perda das condições de manter a sua própria família. Esse sentimento que levou as pessoas às ruas pedindo fora Lula, fora Dilma e fora PT”, comentou.

Por fim, Benjamin destacou que quando pensou que o governo estava chegando ao fundo do poço, aparece outro escândalo de corrupção, se referindo ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que teria oferecido ajuda financeira, política e jurídica ao senador Delcídio do Amaral em troca do seu silêncio.

Assessoria

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