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Serial killer que afogava crianças é preso em São Paulo

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publicado em 09/12/2015 às 07h23
atualizado em 09/12/2015 às 07h46

Um homem suspeito de matar oito crianças com idades entre cinco e 12 anos foi preso nesta terça-feira (8), em Praia Grande, no litoral de São Paulo, enquanto saía da casa onde morava. De acordo com a polícia, Douglas Baptista, de 62 anos, é considerado um dos maiores assassinos em série da história do litoral de São Paulo.

Baptista é suspeito de cometer crimes contra crianças na Baixada Santista, principalmente em São Vicente, entre os anos de 1992 e 2003. O homem amarrava os braços e as pernas das vítimas e as jogava em rios e mangues para que se afogassem.

Segundo informações da polícia, Douglas foi abordado quando deixava um imóvel localizado no bairro Quietude. Neste momento, quando o suspeito avistou o carro da Polícia Militar que fazia patrulhamento pelo local, ele tentou fugir, mas foi abordado pelos policiais.

De todas as oito vítimas de Douglas, sete eram meninas e um era menino. Dentre as crianças assassinadas, uma delas era enteada do serial killer. A polícia investiga a existência de novas vítimas do criminoso.

Os últimos crimes conhecidos cometidos por ele foram os homicídios de Nathaly Jennifer Ribeiro e Najila de Jesus. Ambas tinham cinco anos de idade e foram levadas da frente da casa delas, na comunidade do Jardim Sambaiatuba, no dia de natal em 2003. Na época, a polícia concluiu que o serial killer conhecia todas as vítimas e se tornou amigo de todas as famílias para facilitar a sua ação. Alguns corpos nunca foram localizados.

Após cometer o último assassinato em 2003, o serial killer morou em Porto Alegre durante algum tempo. Depois disso, ele foi preso e ficou na Penitenciária de São Vicente, mas recebeu alvará de soltura e estava respondendo em liberdade.

Ainda de acordo com o Delegado de Plantão da Delegacia Sede de Praia Grande, Siulen Vieira Leung, os crimes de Douglas só foram reconhecidos neste ano pela Justiça. “Ele estava em liberdade, mas após o crime ser reconhecido e com o mandado de prisão ele passa a ficar sob o poder da Justiça”, explica o delegado.

O caso foi encaminhado para a Delegacia Sede da cidade e, a partir de agora, a polícia investiga possíveis novos ataques do maníaco.

G1

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