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Benjamin cobra campanha educativa sobre AIDS

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publicado em 02/12/2015 às 08h44
atualizado em 02/12/2015 às 05h45
Deputado Benjamin Maranhão, do Solidariedade

O deputado federal, Benjamin Maranhão (SD), usou a tribuna na Câmara Federal nesta terça-feira (1), Dia Mundial de Luta contra a AIDS, para fazer um alerta do aumento de 41% dos casos da doença entre os jovens e cobrar do Ministério da Saúde campanhas específicas para este público. “As campanhas de opinião pública em relação à prevenção perderam força, ninguém escuta mais falar nisso; por outro lado, criou-se, no senso comum, a ideia de que AIDS não mata ninguém, porque existem os coquetéis medicamentosos que mantêm as pessoas vivas. Mas isso não é verdade! As pessoas falecem. Nós temos mais de 40 mil casos de AIDS no Brasil”, disse.

De acordo com o deputado, apesar do silêncio da grande mídia e até do Ministério da Saúde e do Governo, o primeiro de dezembro é uma data muito importante, pois é o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma epidemia que se formou no Brasil a partir dos anos 1980 e que tomou conta do mundo inteiro. “A AIDS, com 798.633 casos já registrados no Brasil, causa ainda milhares de mortes, apesar da ligeira queda no número de casos detectados no País entre os anos de 2012 e 2014. É uma epidemia silenciosa”, destacou.

O parlamentar falou do avanço da doença nos anos 1980 e lembrou que correram os primeiros casos que atingiram artistas famosos, como Cazuza e Henfil e tantos outros. “Isso fez com que houvesse, na época, uma grande mobilização nacional, uma sensibilização das pessoas sobre os meios de contágio e sobre como se evitar isso. O que me entristece neste momento? Nós vemos que os nossos jovens, justamente a parcela da população em que mais está crescendo essa epidemia no Brasil, deixou de dar valor a isso”, argumentou.

“Nós precisamos, como parlamentares, com nossa responsabilidade em relação à juventude no Brasil, fazer com que o Ministério da Saúde volte a fazer as campanhas de opinião pública para que nós possamos conscientizar os jovens da AIDS. Precisamos também fazer com que haja um grande engajamento nacional para que as instituições que lutam e promovem a conscientização em relação a AIDS sejam valorizadas e para que o nosso jovem modifique essa mentalidade até de desagregação da família”, defendeu.

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