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Cássio diz que Dilma tenta intimidar oposição

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publicado em 14/10/2015 às 06h34

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), ocupou a tribuna nesta terça-feira (13) para denunciar a tentativa do governo do PT de intimidar e desqualificar os opositores e a sociedade brasileira. Para ele, a presidente da República, Dilma Rousseff, já não governa mais há muito tempo, porque o atual governo só tem como único objetivo manter-se no poder a qualquer custo.

“Esse é um governo que não governa mais porque o PT só tem uma meta e um único objetivo: manter-se no poder a todo preço e a todo custo depois de ter aparelhado o Estado brasileiro. Não haverá processo de intimidação, e, se for preciso lutar nas ruas, eu vou para a rua lutar pelo Brasil. E não serei o único, porque chega, basta de tanta irresponsabilidade com este país! O curioso é que o governo faz provocações, insulta, tenta desqualificar a sociedade brasileira e as próprias oposições e, depois, de forma cândida, convida para o diálogo. Que diálogo?”, questionou.

Tentativa de golpe

Cássio disse que a oposição não tem DNA golpista, reafirmou o respeito à Constituição brasileira (e lembrou que o Partido dos Trabalhadores se recusou a assinar a Carta Magna em 1988) e repetiu que todos, indistintamente, devem ser investigados e punidos de acordo com seus crimes.

“Eles falam insistentemente em tentativa de golpe, mas, na verdade, o golpe foi aplicado nas eleições brasileiras de 2014 com a mentira deliberada que foi praticada pelo governo e pela própria presidente Dilma que, de forma proposital, de maneira pensada, refletida, escondeu a verdadeira realidade do país. O governo do PT quebrou o Brasil para ganhar a eleição a todo custo. A Constituição prevê, em seu artigo 85, o afastamento do presidente da República que cometer crime de responsabilidade. A Lei nº 1.079, de 1950, estabelece o rito do afastamento do presidente da República que comete r crime de responsabilidade. Dilma desrespeitou essa lei não apenas com as pedaladas fiscais, mas, também, com suplementações orçamentárias que foram realizadas, por decreto presidencial, sem a devida autorização do Congresso. É crime de responsabilidade na veia”, afirmou.

Benefício da dúvida

Ao comentar a questão da chamada “pedalada fiscal”, que são manobras para aliviar, momentaneamente, as contas públicas, Cássio afirmou que Dilma Rousseff tem o “benefício da dúvida”, mas alertou que cabe à Câmara dos Deputados analisar se houve crime de responsabilidade relativo às irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

“O governo alega que não houve crime de responsabilidade, mas vem o TCU, que é um órgão técnico, em um relatório de mais de 1500 páginas, e atesta essa ilegalidade. Cabe, portanto, à Câmara dos Deputados, sem nenhum sobressalto, analisar, sim, se houve ou não o crime de responsabilidade praticado pela presidente Dilma Rousseff e pelo seu governo. Se, em 80 anos, o Tribunal de Contas da União não rejeitou uma única conta presidencial, e o fez agora, é porque a situação não permitia outra decisão”.

Lei é para todos

“O que o Tribunal de Contas disse aos brasileiros é que neste país a lei é para ser cumprida por todos. Em especial por aqueles que deveriam dar o exemplo”. Estas foram as palavras do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em aparte ao discurso do líder Cássio.

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