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DINHEIRO APREENDIDO

MP responderá segunda-feira sobre denúncia de propina

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publicado em 17/10/2014 às 10h59

A assessoria do Ministério Público da Paraíba (MPPB) corrigiu a data que marca o fim do prazo para responder ao Fórum dos Servidores do Estado a respeito do protocolo da ocorrência policial sobre a apreensão de dinheiro que teria como destino auxiliares do governador Ricardo Coutinho (PSB). Conforme a assessoria do procurador-geral Bertrand Asfora, o prazo não termina nesta sexta-feira e sim no próximo domingo. Dessa forma, a resposta somente será possível na próxima segunda-feira, dia 20. 

A solicitação de resposta foi feita pelo Fórum dos Servidores do Estado no último dia 8. Bertand vai responder se o MPPB realmente recebeu a denúncia, conforme tem afirmado, reiteradamente, o governador Ricardo Coutinho.

O Fórum dos Servidores Públicos da Paraíba protocolou ofício, no Ministério Público da Paraíba , dirigido ao procurador-geral Betrand Asfora, cobrando resposta de um requerimento de 29 de setembro, sobre a existência ou não de um requerimento do governador Ricardo Coutinho (PSB), para que fossem apuradas denúncias referentes à blitz policial que apreendeu dinheiro e documentos que expunham “um suposto esquema de distribuição de propinas a secretários estaduais”.

Pedido de investigação

O Fórum dos Servidores pediu ainda que o MPPB investigue se há procedência na denúncia de que: "durante uma blitz de rotina, realziada em junho de 2011, a polícia interceptou um veículo modelo Fox, transportando a quantia de R$ 81 mil, sacada na Agência do Banco do Brasil de Benfica, em Recife (PE)".

Ao lado da quantia, os policiais teriam apreendido um papel com a orientação para a distribuição do dinheiro que seria a auxiliares da gestão estadual.

O que diz o Estado

De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Cláudio Lima, delegados da Polícia Civil realmente apreenderam dinheiro durante uma blitz de rotina, realizada em 30 de junho de 2011. O Governo do Estado afirma que o relato do caso foi encaminhado para o Ministério Público. 

Caso não seja atendido pelo MPPB, o Fórum estuda recorrer ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que fiscaliza e disciplina o Ministério Público no Brasil, para ter respostas sobre o caso. A denúncia foi protocolada no MPPB no último dia 29 de setembro.

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