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Cássio Cunha Lima lamenta morte do Joacil de Britto Pereira

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publicado em 29/08/2012 às 15h36

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) lamentou profundamente a morte ocorrida hoje, do escritor e advogado Joacil de Britto Pereira a quem ele considerava “um dos últimos românticos da advocacia”.

Cássio postou no twitter que tinha, Joacil de Britto Pereira era um “cidadão brilhante, ético, cavalheiros e lhano” e que tinha bastante afeição pelo ilustre paraibano de coração.

Com a morte de Joacil de Britto Pereira, o mundo jurídico “perdeu um dos últimos românticos da advocacia”. Segundo o senador, a Paraíba perde um homem de intensa atividade cultural e que deixa um legado de decência e bons exemplos para as gerações futuras de advogados.

Joacil de Britto Pereira nasceu no dia 13 de fevereiro de 1923, na cidade de Caicó, no Rio Grande do Norte. Filho de Francisco Clementino Pereira e Dª Isabel de Brito Pereira. Seus avós paternos eram Clemente Pereira de Araújo e Maria Quitéria de Araújo, e os maternos, Pedro Egídio de Brito e Maria Benigna de Brito, todos eles vinculados à região do Seridó norte-riograndense.

Com sete anos de idade Joacil iniciou seus estudos no Colégio José Bonifácio, ingressando no Liceu Paraibano em 1936 para fazer o curso ginasial, prosseguindo em Garanhuns. Joacil andou tirando farpas com o Chefe de Disciplina do Liceu, Ranulpho de Oliveira Lima, e o Cônego Mathias Freire, diretor do Liceu, trancou sua matricula. Daí ter ele ido para o Colégio "15 de Novembro", em Garanhuns, retornando depois a João Pessoa, onde concluiu o curso secundário, em 1942, em plena Grande Guerra, para a qual foi convocado pelo Exército por pertencer à classe de 1923.

Formou-se em Direito em 1950, pela Faculdade de Direito do Recife, colando grau na turma que ficou conhecida como a "Turma do Meio Século". Ali conseguiu uma bolsa de estudos que lhe garantiu a continuidade no curso. Como primeiro aluno da turma, foi eleito seu orador oficial e por seus méritos na vida acadêmica foi contemplado com uma viagem a cinco países da Europa. Essa viagem é descrita em suas memórias como responsável por seu amadurecimento intelectual.

Em 21 de abril de 1953 casou-se com Neli de Assunção Santiago, que tomou o nome de Neli Santiago Pereira. Ela, nascida no Engenho Tibiri, no município de Santa Rita, era filha de Eitel de Assunção Santiago e Dª Amneres Guedes Santiago.

O casal teve os seguintes filhos: Isabel Cristina, Eitel, Augusto Sérgio, Joacil, Amneres, Francisco José, Neli e Rodrigo (este falecido em agosto de 1990).

Assessoria 

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