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Gestantes denunciam falta de atendimento

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publicado em 16/04/2019 às 18h08
atualizado em 17/04/2019 às 05h49

Pelo menos cinco gestantes foram até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, na tarde desta terça-feira (16), denunciar a falta de atendimento na Maternidade Dr. Peregrino Filho, no município de Patos.

As mulheres, que estavam desde a manhã desta terça na unidade médica, não conseguiram atendimento. A delegada titular da DEAM, Silvia Alencar, explicou ao Portal MaisPB que algumas das grávidas afirmaram já estar perdendo líquido, perto do momento do nascimento do bebê, além de caso até que a criança já deveria ter nascido.

“Eram casos complicados, elas estavam sofrendo”, explicou Silvia. Segundo ela, a Delegacia só pode realizar ocorrências de casos de violência doméstica, mas a secretária de Estado da Saúde, Cláudia Veras, foi acionada e solicitou que as gestantes fossem atendidas na maternidade ou fossem encaminhadas para outra unidade de saúde.

Na última sexta-feira (12), o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente os médicos que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e  na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) do Hospital e Maternidade Peregrino Filho, na cidade de Patos, Sertão paraibano.

As unidades, segundo o CRM, não contam com materiais básicos para o internamento de crianças, como sonda nasogástrica, álcool 70%, PVPI, tubo endotraqueal, anti convulsivantes, fios, filtros para as incubadoras, dentre outros. Com isso, não têm condições de prestar um atendimento adequado, colocando em risco a vida dos pacientes e o ato médico.

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