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Justiça Eleitoral e a mobilidade urbana

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publicado em 07/10/2014 às 16h36

Essas medidas, inteligentes e racionais, da Justiça Eleitoral quanto a estabelecer que a seção eleitoral do(a) eleitor(a) seja aquela que esteja próxima da residência desse(a) mesmo(a) eleitor(a), elas já ocorrem desde antes… há bastante tempo.

Essa orientação e ação tomada pela Justiça Eleitoral funciona mesmo! Por exemplo, enquanto meu endereço residencial correspondeu à avenida Getúlio Vargas (mais precisamente o Edifício Caricé, centro da cidade), minha seção eleitoral era uma daquelas que funcionam no Lyceu Paraibano.

Agora, residindo no bairro do Bessa e tendo feito o recadastramento em 2013, minha seção eleitoral está localizada naquele mesmo bairro (o Centro Cidade Viva)! Pena que, como o recadastramento eleitoral de minha esposa Ana não acontecera ao mesmo tempo em que eu fizera, resultou que sua seção eleitoral ficou diferente da minha. A dela funciona no Colégio Meta, mas… no mesmo bairro do Bessa!

A propósito, foi aí (claro, neste domingo, no Colégio Meta), que, enquanto aguardava que minha esposa realizasse seu voto, encontrei-me e um pouco conversei com o ex-vereador e ex-deputado estadual Fabiano Lucena. Ih, gente! Que tranqüilidade a de Fabiano!… Estava ele, ali, demonstrando uma calma tal, bem longe, muito longe, daquele jeito que ele mesmo expressava em anos anteriores, em dia de eleição! Como todos sabemos, Fabiano, há quatro anos, renunciou à atividade político-partidária. E reafirma não ter se arrependido. Aliás, essa tranqüilidade está bem expressa em sua fisionomia!

Mas, como no título também incitei a questão da mobilidade urbana, assim o fiz não só pra chamar a atenção da racionalidade da Justiça Eleitoral em estabelecer que cada eleitor(a) vote em seção localizada bem próxima da respectiva residência. Tem a ver, igualmente, com a facilitação que essa medida propicia especialmente para os eleitores e eleitoras que dependam do transporte coletivo. Quer dizer: essa medida da Justiça Eleitoral faz com que praticamente não haja necessidade do transporte coletivo para que as pessoas desloquem-se pra votar. Tudo… quer dizer, as seções eleitorais estão bem ali, próximas de suas casas!… E esta quase total desnecessidade do transporte coletivo em dia de eleição, como o do 5 de outubro, estava claramente constatada ao observar-se os ônibus circulando praticamente vazios e os pontos de paradas de mesmo modo com sem ninguém ou bem pouca gente!

O que muito se via nas proximidades das seções eleitorais eram os veículos individuais, isto porque, mesmo com a proximidade da seção eleitoral, as pessoas votantes não abrem mão desses veículos particulares!

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