João Pessoa, 22 de janeiro de 2014 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O prefeito Luciano Cartaxo disse nesta quarta-feira (22) que “João Pessoa não pode perder a condição de cidade tranqüila e pacata”, lamentou o levantamento que aponta a Capital como a 3ª mais violenta do país e afirmou que a Prefeitura está fazendo a parte que lhe compete.
Cartaxo revelou que guando decidiu criar uma Secretaria de Segurança foi aconselhado, por aliados, a desistir da iniciativa, mas afirmou que optou “mexer no vespeiro”. “A Prefeitura de João Pessoa está fazendo a sua parte”, disse o prefeito, ao anunciar a nomeação de 250 guardas municipais, aprovados em concurso público, para o dia 3 de fevereiro.
O prefeito explicou que a Guarda Municipal vai fazer um trabalho complementar ao que é realizado pela polícia e afirmou que continuará investindo na pasta.
“Quem faz segurança, acima de tudo são as pessoas”, disse o prefeito, afirmando que “não adianta investir apenas em equipamentos”.
“A questão não é só de polícia, porque a polícia vai agir na repressão, vai encher os presídio e deixar as ruas vazia”, disse o secretário de Segurança de João Pessoa, Geraldo Amorim, afirmando que o trabalho repressivo enche “as faculdades do crime”, o ‘presídios’ e lembrando que sua pasta irá desenvolver vários trabalhos, em parceria com outras secretarias, para prevenir o ingresso de jovens na criminalidade.
“O município teve a coragem de trazer para si este debate”, disse o secretário, defendendo os trabalhos da segurança municipal e anunciando que a PMJP tem mais de R$ 10 milhões para investimentos na segurança da Capital.
Violência em João Pessoa: A cidade de João Pessoa é a 3ª mais violenta do Brasil, segundo os números foram apontados em pesquisa divulgada pela Organização Não-Governamental (ONG) mexicana Seguridade, Justiça e Paz. A entidade levou em consideração a proporção entre o tamanho da população e a quantidade de homicídios dolosos, registrados em 2013 em cidades com mais de 300 mil habitantes e divulgou lista com as 50 com o maior índice de crimes deste tipo no mundo.
Écliton Monteiro – MaisPB
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