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Alvo da PF, ex-prefeito vê equívoco em acusação

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publicado em 07/11/2017 às 16h35
atualizado em 08/11/2017 às 03h26

O ex-prefeito de Sumé Francisco Neto, foi um dos alvos da Operação Titânio, desencadeada na manhã desta terça-feira (07) em uma ação conjunta do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Dr. Neto, como é conhecido na cidade, foi abordado dentro de casa e levado para depor na sede da Polícia Federal em Campina Grande, no processo que investiga possíveis irregularidades no programa Brasil Sorridente do Governo Federal, que fornece implantes dentários e próteses pelo Sistema Único de Saúde.

Em contato com o Portal MaisPB, o ex-gestor informou que a denúncia de que tenha acontecido desvio de R$ 9 milhões do programa é um ‘equívoco’ devido a quantidade de atendimentos realizados.

“O Brasil Sorridente se expandiu e muita gente de fora começou a procurar o serviço, que atendeu a  população de Sumé e outras 18 cidades do Cariri paraibano. Baseado nisso, eles acham que a cidade que tem 20 mil habitantes, apresentou uma quantidade muito grande de atendimento, gerando uma suspeita de que havia atendimento indevido”, pontuou.

Além de Francisco, dois sócios da empresa que presta o serviço também foram levados para depor. Os agentes também estiveram na sede da Prefeitura e no consultório onde se realizaram os implantes e cumpriram mandados de busca e apreensão.

Operação Titânio 

De acordo com as investigações, entre março de 2015 e julho de 2017, o programa realizou 21 mil implantes e 13 mil próteses atingindo um valor superior a R$ 9 milhões.

Wallison Bezerra – MaisPB

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