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(In)segurança x (Im)punidade (I)

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publicado em 06/06/2017 às 16h39

Costumamos dizer que “em nosso tempo isto não acontecia”, referindo-nos aos males (sobretudo os da insegurança e impunidade) que no presente nos atingem. E aí nem nos lembramos que os filmes dos anos 60/70(os mais assistidos e que retratavam realidades norte-americanas não tão antigas) eram os “faroestes”… e que nestes “faroestes” haviam “estórias”em que um bando de assaltantes, parecendo uma cavalaria, invadia uma cidade, prendia o “xerife” e explodia o banco, deste retirando o dinheiro que houvesse e, em seguida, com tiros para todos os lados, fugia, com destino desconhecido, “comemorando” mais uma “vitória” do mal sobre o bem.

Procuramos não nos inserir dentre aqueles que entendem que “em nosso tempo isto não acontecia”. E assim pensamos porque, nos tempos de hoje, ouvimos, lemos ou assistimos notícias de que um bando de assaltantes, em carros e com explosivos, chegou a uma cidade, prendeu ou cercou a polícia, explodiu o banco, dele pegou o dinheiro… e fugiu sem ser alcançado (obviamente, sem ser punido).

Na data em que elaboramos estes escritos, assistimos reportagens em que foram exibidas as gravações de assaltantes em lojas, farmácias… e eles, os assaltantes, saem (às vezes sem correrias) e não são alcançados (obviamente sem serem punidos… pelo menos imediatamente).

Independentemente de avaliarmos se a insegurança e a impunidade são hoje maioresque no passado, a atitude mais lógica, no agora, é a de que este mal por último colocado (o da impunidade) tem de ser encarado como o causador-mor da violência, das falcatruas, das corrupções… da insegurança. Para vencermos essa impunidade, precisamos, sim, reunir quem possa contribuir nas indicações do que fazermos, principalmente de forma legislativa, para darmos nosso basta a tão triste situação.

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