O golaço da AL/PB e seus novos desafios

A terça feira da semana passada, ou seja, 30 de maio de 2017, constitui-se, doravante, em uma data/marco de importante decisão da Assembleia Legislativa da Paraíba, porquanto (naquele dia) referido Poder expôs e mostrou aos paraibanos, em solenidade muitíssima concorrida, o prédio em que concentrará os setores administrativos da também denominada “Casa de Epitácio Pessoa”. E o prédio escolhido é dos mais tradicionais da capital paraibana, cravado bem no centro da cidade:o do histórico Parahyba Palace Hotel, que se encontrava praticamente abandonado e desfigurando a paisagem do renomado “Ponto de Cem Réis”.

A solenidade foi mesmo muitíssima concorrida, lá marcando presença, com sorrisos caracterizadores de suas alegrias, não apenas os deputados estaduais Gervásio Maia, Anísio Maia, Bosco Carneiro, Branco Mendes, Daniella Ribeiro, Frei Anastácio, Jeová Campos, João Gonçalves, Tião Gomes, Trócolli Junior e os demais que não tivemos oportunidade de cumprimentar. Também estiveram outras autoridades integrantes dos demais Poderes do Estado e sobretudo representantes dos órgãos histórico-culturais, a exemplo de Willys Leal e Abelardo Jurema, estes correspondendo a dois dos mais destacados baluartes na defesa para que a sede da AL/PB não deixasse de compor a Praça dos Três Poderes (Praça João Pessoa).E esta decisão, a de que a AL/PB permaneça na Praça dos Três Poderes, foi reiterada por Gervásio Maia, que, inclusive, acenou perspectiva de novos desafios ao chamar a atenção, ele lá do alto (o mais elevado andar) do “Parahyba Palace”, de que “Temos muitos prédios grandes aqui, onde poderiam funcionar, por exemplo, setores da Prefeitura Municipal, ajudando a revitalizar a nossa história”.

Acrescentaríamos que lá no tradicional “Ponto de Cem Réis”, nos prédios grandes apontados por Gervásio Maia (especialmente o do antigo IPASE e mais os outros dois que ficam bem de frente com o “Parahyba Palace”) há condições, sim, de qualquer dos Governos (estadual ou municipal) instalar órgãos seus para ocupação e consequente contribuição ao desenvolvimento sócio-econômico daquela área. A propósito, o comunicador João Costa, que naquela solenidade também esteve presente, em conversa de “pé de ouvido” expressou sua lástima quanto a não haver uma harmonia nas ações dos políticos paraibanos, de tal modo que “Já tivemos recentemente até Ministro de Estado prestigiado no Governo e não se agiu, juntando forças políticas, para liberar-se o antigo prédio do IPASE para ficar à disposição do Estado ou da Prefeitura de João Pessoa para instalação de um de seus equipamentos, como o de um Museu já de muitos anos reivindicado por tantos pessoenses! Confiamos, porém, que a AL/PB empenhar-se-á nessa articulação e consecução no reativamente desses “prédios grandes”, ali localizados.

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