Um Torres Pontes na presidência do TCE-PB (II)

Esta semana, logo na manhã da segunda feira, começou com a notícia de que o Tribunal de Contas do Estado vai funcionar em novo horário (das 8h às 18h da segunda à quinta feira e das 7h às 13h na sexta feira), medida obviamente consensuada pela nova Mesa Diretora daquele órgão que assumiu as respectivas funções ao final da semana passada, dia 3.

Realmente, trata-se de uma alvissareira notícia para os paraibanos que, com seus impostos, financiam o funcionamento das instituições públicas em geral e pretendem vê-las dando exemplo de operosidade. Por certo, os paraibanos igualmente aguardam que o TCE-PB não “entre na onda” da justificativa de “dia imprensado” em relação aos feriados oficiais para a decretação de desrespeitosos “pontos facultativos” em desfavor do restante da sociedade e prejuízos econômicosprovocados pelo “efeito dominó”.

Porém, essa alvissareira notícia de alteração (e ampliação) do horário de seu expediente com que o TCE-PB pretende mais efetivamente cumprir a importante missão para a qual foi criado, não repercutiu tanto quanto aquela outra que continua repercutindo, qual seja, a da singularidade como ocorreu a solenidade de posse da nova Mesa Diretora, especialmente pela maneira como o novo presidente, André Carlo Torres Pontes, contribuiu para daquele modo acontecer.

De começo, todo o auditório foi surpreendido que, antecedendo à entoação do Hino Nacional Brasileiro e do Hino da Paraíba, isto bem próximo das 18 horas, fosse entoada a Ave Maria! E quem a entoou foi a mãe do novo presidente do TCE-PB, senhora Dalva Torres. Em seguida, tão logo foi declarado e empossado presidente, portanto já investido de tais funções, André Carlo Torres Pontespediu aos seus demais pares (Conselheiros) para “quebrar o protocolo”… e aí convidou seu pai, Aldo Marinho Pontes, para ter acento à Mesa de Honra da solenidade!

Para finalizar essa solenidade tão singular e com mais informalidade ainda, o novo presidente do TCE-PB “desprezou!” o discurso formal – aquele lido -e conversou descontraidamente com o auditório, citando nomes de alguns de seus alunos e ex-alunos, ex-professores, tias, conselheiros colegas seus aos quais agradeceu pelas lições que deles recebeu, citando com ênfase seu pai, sua mãe, seus irmãos… ou seja, deu uma lição e exemplo de preservação de tantos valores humanos que parecem esquecidos por muita gente! Mas que ele – André Carlo Torres Pontes – enaltece-os e pratica!

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