João Pessoa, 14 de maio de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Uma criança cuja família foi morta por um tigre é criada por uma alcateia e cresce como lobo fosse, respeitando as leis da selva. Essa historinha muito interessante deu a Rudyard Kipling fama internacional e colocou o escritor como queridinho de lobinhos e escoteiros do mundo inteiro. ‘O Livro da Selva’, escrito pelo inglês, é uma espécie de bíblia do escotismo e cenário para as aventuras de ‘Mogli, o menino lobo’.
Essa história já ganhou muitas versões, inclusive no cinema (ver clássico da Disney de 1967). E ganhou mais uma este ano. Em cartaz nos cinemas paraibanos, o filme ‘Mogli – O Menino Lobo’ (The Jungle Book, 2016) consegue ser impressionantemente muito bom apesar da dependência extrema dos efeitos especiais. Esse, inclusive, é um dos pontos fortes do trabalho dirigido por Jon Favreau (adaptação da obra clássica de Rudyard Kipling).
Outro ponto forte é o ator mirim, que interpreta Mogli e é muito bem dirigido. Excelente desempenho! Mais um ponto alto do filme são as sequências e mais sequências de perseguições em uma selva criada digitalmente. Aliás, tudo no filme é criado digitalmente. Somente o protagonista Neel Sethi escapa do útero da computação gráfica. O filme – muito família! – é um grande exercício romântico sobre exclusão e opressão, aceitação de diferenças e debates a respeito de ética e espírito de coletividade.
Na versão original, os animais têm vozes de Scarlett Johansson (cobra Kaa), Bill Murray (o urso Baloo), Ben Kingsley (Bagheera), Lupita Nyong´o ( Raksha), Idris Elba (Shere Khan) e Christopher Walken (Rei Louie). Já a versão em português no Brasil conta com as vozes de Marcos Palmeira, Thiago Lacerda, Dan Stulbach e Alinne Morais. ‘Mogli – O Menino Lobo’ é um filme que precisa ser visto. Muito bom!
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