Vitória de goleada, brilho individual e coletivo – os requintes não deixam dúvidas: o Botafogo fez diante do Sousa a sua melhor exibição na temporada 2016. Enfim, futebol para convencer a torcida exigente, que estava doidinha para voltar a se apaixonar pelo time.

Nem mesmo a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil diante da boa equipe do Linense-SP havia deixado uma leveza tão maiúscula no coração alvinegro. O torcedor sabe – mais do que ninguém – quando uma vitória é fruto de transpiração.

Sabe também onde o time precisava melhorar, por isso não aplaudiu de graça a boa vitória em cima do Sousa.

Os novos contratados, João Paulo no meio de campo e Danielzinho no ataque, melhoraram os dois setores responsáveis pelas maiores dores de cabeça do técnico Itamar Schuller.

Marcinho e Muller Fernandes também colaboraram. Movimentação, criatividade, chegada ao ataque e gol. A impressão é de que o time encontrou a forma de jogar. Encontrou as peças certas diante de um quebra cabeça provocado por um apanhado de contratações que não surtiram efeito.

A tendência agora é de que o time possa aprimorar ainda mais essa forma de jogar. Até as semifnais o Botafogo terá dias preciosos para trabalhar. O adversário será o Sousa outra vez, renascido do mata mata.

O Dinoussauro vai querer apagar a impressão da última partida.

Porque ela foi bela e convincente.

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