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UNIESP lança mais dois cursos superiores: de Engenharia Sanitária e Ambiental

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publicado em 12/01/2024 às 09h59

Kubitschek Pinheiro MaiPB

O professor Giuseppe Cavalcanti de Vasconcelos (foto), engenheiro pela Universidade Federal da Paraíba e mestre e doutor em Science pela Universidade Federal de Pelotas, é coordenador dos dois novos cursos que o Centro Universitário UNIESP está lançando este ano – Engenharia Sanitária e Engenharia Ambiental – as duas importantes cursos da atualidade – e o aluno do Uniesp sai sempre na frente.

A Engenharia Sanitária tem campo vasto de exploração, de trabalho e mercado – é o ramo da engenharia que norteia seu foco ao reunir e concentrar seus objetivos de estudo acadêmico e sua capacidade de atuação em oito grandes grupos intimamente ligados a saúde pública e a construção da saúde ambienta, sendo sistemas de abastecimento de águas; sistemas de excretos e de águas residuais, III – coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos (lixo urbano e industrial), controle sanitário do ambiente, controle de vetores biológicos transmissores de doenças, instalações prediais hidro-sanitárias; saneamento de edificações e locais públicos; saneamento dos alimentos. Ou seja, um vasto campo.

O Centro Universitário UNIESP, com mais 25 anos em solo paraibano, tem e oferece o melhor ensino, com infraestrutura, laboratórios de ponta, espaço gigante para estacionamento, vários auditórios e muita tecnologia.

O UNIESP segue a velocidade do tempo, já que vivemos um período em que o termo sustentabilidade ambiental está cada vez mais forte e necessário. Está tudo aí – desde as possíveis mudanças climáticas, a forma agressiva de contaminação da terra, água e ar e a necessidade de prevenir ou tratar essas contaminações, faz com que o engenheiro ambiental tenha um mercado de trabalho em ascensão, que é muito importante para o profissional e para a sociedade.

Um dos objetivos da Engenharia Ambiental do UNIESP é compreender, zelar e avaliar os impactos principalmente em relação ao potencial poluidor, que há muitos anos convivemos com isso. O curso de Engenharia Ambiental abre um leque de opções para o alunado com equipamentos, práticas e métodos para que se possa promover harmonia entre o social, econômico e ambiental.

O MaisPB conversou com o professor Giuseppe Cavalcanti de Vasconcelos que tem experiência em Agronomia, Agroenergética, Agroecologia, Meio Ambiente, Construções Sustentáveis, Construção Civil, Segurança no Trabalho e Gestão Ambiental e atua como profissional e professor desde 1999 e como Gestor em Educação Superior, desde 2009. Ele nos conta o passa a passo dos dois novos cursos do UNIESP e detalha o que o aluno vai ganhar com o aprendizado peculiar do Uniesp.

MaisPB -Seremos pioneiro na Paraíba nesse curso de Engenharia Sanitária?

Giuseppe Cavalcanti  Tratando-se de Engenharia Sanitária, Sim! Tivemos outro curso que já não é ofertado noutra IES (uninassal), intitulado engenharia ambiental e sanitária. Todavia, essa junção descaracteriza a importância de um e/ou do outro, desfocando a especialidade técnica de cada, ocasionando o desinteresse do contratante da área sanitária.

MaisPB – Vamos trabalhar com sistemas de drenagem urbana sustentáveis?

Giuseppe Cavalcanti Sim! Serão estudados sistemas de drenagens obedecendo o que prever as normas técnicas da ABNT e das principais literaturas que buscam mitigar riscos nas regiões urbanas e zonas rurais.

MaisPB – Aliás, os alunos vão conhecer mais a fundo essas  tecnologias que dispensam as tradicionais galerias pluviais e têm como premissa a sustentabilidade, que é algo fundamental no mundo de hoje?

Giuseppe Cavalcanti Considerando os mais modernos materiais de construção e design omputacionais, reconhecidos e aplicados para esse fim, nas renomadas literaturas. Todavia, as galerias tenderão sempre existir no desenho urbano humanizado, porém deverão ser menos sobrecarregadas.

MaisPB – Teremos sim, um mercado de trabalho aberto para novos profissionais. Vamos falar sobre isso?

Giuseppe Cavalcanti A engenharia sanitarista é a área que trata da exploração e do uso dos recursos hídricos, diagnóstico, elaboração e coordenação de projetos de saneamento básico e de obras sanitárias. O trabalho desse profissional, envolve a fiscalização, manutenção e ampliação de projetos que melhorem a qualidade de vida da população, como os de abastecimento de água, sistemas de tratamento de esgoto, projetos de drenagem e irrigação, limpeza urbana e de resíduos. O trabalho dos engenheiros sanitaristas é muito importante para as áreas sociais, de saúde e ecológica, pois além de visar o bem-estar social, também é uma forma de prevenir doenças, sempre visando à preservação e diminuição dos danos ambientais, promovendo um desenvolvimento sustentável.

MaisPB – Todo o país requer de profissionais tarimbados, né?

Giuseppe Cavalcanti Nesse sentido, as administrações públicas municipais, estaduais e federais, as empresas de consultoria, as diversas indústrias, requerem cada vez mais profissionais com elevada competência técnica para o trato com as questões tecnológicas, de gerenciamento e planejamento de projetos como os de abastecimento de água, sistemas de tratamento de esgoto, drenagem e irrigação pluvial, limpeza urbana e de resíduos.

MaisPB – Qual é a sua expectativa frente a esse novo curso do Uniesp e o alunado?

Giuseppe Cavalcanti  Há uma lacuna de profissionais engenheiros sanitaristas para suprir as demandas de gestão de resíduos, licenciamentos e outorgas, drenagem urbana e sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, operação dos sistemas de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e preservação da qualidade da água. Portanto, acreditamos que a oferta desse ilustre Curso, corrobora para o desenvolvimento sustentável do estado da paraíba e de outras regiões e cumpri a missão da nossa IES de forma profissionais humanistas, éticos, qualificados e comprometidos com as demandas sociais. Outrossim, nossas expectativas são norteadas por aqueles estudantes interessados pela área ambiental, e que querem aprimorar seus conhecimentos técnicos na área recursos hídricos e preservação da qualidade da água.

MaisPB – De cara fala ai pra gente do novo Engenharia Ambiental do UNIESP?

Giuseppe Cavalcanti Engenharia Ambiental é uma carreira que se destina a promover a equidade entre as dimensões social, ecológica, tecnológica para o estabelecimento do desenvolvimento sustentável. O principal enfoque dessa área é o desenvolvimento de técnicas avançadas para assegurar a qualidade dos recursos naturais para as gerações presentes e futuras, orientando e analisando os limites de exploração ambiental, adotando práticas responsáveis e medidas de preventivas para evita o risco e a degradação ambiental.

MaisPB – O engenheiro ambiental vai trabalhar em fábricas e indústrias dos mais variados tamanhos e segmentos? Poderia falar sobre isso?

Giuseppe Cavalcanti  Tratando-se das possíveis opções de trabalho deste profissional nas organizações, podemos destacar por exemplo a atividade de controle da poluição, onde o objetivo é diminuir os efeitos negativos das indústrias e monitorar a qualidade do ar, fiscalizando a liberação de gases prejudiciais ao ar. Outrossim, a utilização de bioprocesso e biotecnologia que buscam criar ferramentas para diminuir ou eliminar os impactos das indústrias e/ou agroindústria.

MaisPB – Também há campo de empresas de consultoria, ONGs, empresas de serviços, instituições de ensino e pesquisa. Tanta coisa né?

Giuseppe Cavalcanti  Sim! O profissional ainda pode desenvolve e executa projetos para recuperar as áreas degradadas ou poluídas e elaborar relatórios e planos para garantir o uso correto dos recursos naturais, podendo assessorar empresas, órgãos públicos e ONGs.

MaisPB Na verdade, há um casamento entre as duas engenharias – ambiental e sanitária?

Giuseppe Cavalcanti  Sim! Ambas habilidades e competências obtidas nas duas profissões, visão o desenvolvimento sustentável com vistas para preservação do ecossistema. As especificidades particulares de cada área são detalhadas nas Resolução CONFEA nº 1.010 de 22/08/2005 e RESOLUÇÃO N° 1.073, de 19/04/2016, dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea.

MaisPB – Você tem ideia da busca desse – são mais homens ou mulheres?

Giuseppe Cavalcanti Atualmente, se registra nas IES uma procura acima das expectativas previstas para áreas de engenharia e exatas por mulheres. A cada semestre se observa uma maior quantidade de pessoas do sexo feminino que buscam uma melhor compreensão do Mundo a partir da ótica racional das engenharias e consequentes êxito de carreira e salarial. Entretanto, o apelo ambiental nos últimos anos têm sido tão acentuado na cultura social, que acreditamos que para o curso de Engenharia Ambiental não há como distinguir qual gênero se fara mais interessado. Logo considerando experiências passadas, indagamos que a procura será meio a meio.

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