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Juscelino Filho

Barroso determina bloqueio de R$ 835 mil do ministro das Comunicações

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publicado em 01/09/2023 às 16h27
atualizado em 01/09/2023 às 13h41
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, assume o cargo, em cerimônia no auditório do ministério

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na tarde desta sexta-feira (31), o bloqueio de R$ 835 mil do ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Mais cedo, o grupo político aliado do auxiliar do presidente Lula (PT) foi alvo de uma Operação da Polícia Federal por suspeita de desvio de emendas parlamentares, que teriam sido destinadas por Juscelino à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Os recursos foram indicados para o município de Vitorino Freire, no Maranhão. Em decisão, Barroso negou pedido da PF para realizar busca e apreensão no apartamento funcional de Juscelino.

Nesta sexta-feira, a PF deflagrou a operação Benesse, autorizada por Barroso, da qual a prefeita de Vitorino Freire, Luanna Rezende, é alvo. Luanna é irmã de Juscelino Filho e foi afastada da função por ordem do ministro do Supremo.

O bloqueio de valores do ministro foi determinado com o objetivo de tentar assegurar uma eventual recuperação de prejuízos, caso o suposto esquema de desvios seja confirmado. Outros investigados também foram alvos de bloqueios de recursos.

A empresa responsável pelo asfaltamento, a Construservice, firmou ao todo três contratos com a Codevasf para a realização de obras em 12 municípios no Maranhão entre os anos de 2019 a 2021. Os contratos somam R$ 15 milhões. Na época, Juscelino Filho era deputado federal.

Em nota, os advogados do ministro, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, afirmam que Juscelino Filho atua “pautado pelo interesse público e atendimento da população”. O texto diz ainda que emendas parlamentares são instrumentos legítimos e democráticos. Leia a íntegra abaixo:

“Toda atuação de Juscelino Filho, como parlamentar e ministro, tem sido pautada pelo interesse público e atendimento da população. É importante ressaltar que Juscelino Filho não foi alvo de buscas e que o inquérito servirá justamente para esclarecer os fatos e demonstrar que não houve qualquer irregularidade. Emendas parlamentares, vale dizer, são instrumentos legítimos e democráticos do Congresso Nacional e Juscelino Filho segue à disposição, como sempre esteve, para prestar esclarecimentos às autoridades”.

MaisPB com g1 

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