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Reitor da UFPB garante funcionamento da instituição e critica manifestações

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publicado em 06/10/2022 às 18h13
atualizado em 06/10/2022 às 16h08
Valdiney Gouveia, reitor da UFPB

O reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Valdiney Gouveia, se pronunciou sobre os cortes na educação divulgados nesta última quarta-feira (5) pelo Ministério da Educação. Ele afirmou que, na verdade, se trata de um contingenciamento para todas as universidades e institutos federais e criticou as manifestações que devem acontecer nesta sexta-feira (7), na instituição.

“Na realidade, não aconteceu, nesse momento, corte em nenhuma universidade brasileira. O que aconteceu foi um contingenciamento. Então, o que aconteceu foi: ‘o dinheiro está aí, mas não gaste agora. Quando nós liberarmos, vocês poderão gastar’. No caso da UFPB, o impacto pra realização de tudo que nós planejamos, nesse momento, é zero. Todas as bolsas e assistências estão mantidas, os centros não sofrerão cortes. Então, segue tudo como antes”, explicou Valdiney.

O reitor também criticou o posicionamento de outros reitores em relação ao anúncio do contingenciamento, os quais declararam que poderão sofrer consequências nos funcionamentos das entidades. Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) revelou que poderá afetar o balanço das universidades. Apesar disso, ele garantiu o funcionamento e o trabalho da universidade.

Apesar disso, a notícia que se espalhou na quarta-feira (5), do congestionamento, não agradou a comunidade acadêmica, que marcou um protesto para a próxima sexta-feira (7). Com isso, o reitor criticou os manifestantes, ainda mais após as confusões e a pancadaria durante a reunião do Consuni, no último dia 30, que pedia a destituição de Valdiney.

“Não seria esperado outra coisa por parte de algumas pessoas que não tem interesse no crescimento da UFPB. Tem que endossar sua posição política, seu partido político. Então, é importante que se saiba quem são os indivíduos que estão fazendo isso e observar: eles lutam pela UFPB ou pelos interesses de seus grupos?”, questionou.

Leonardo Abrantes – MaisPB

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