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Depois de UEPB, alunos da UFPB marcam protesto pela volta de aulas presenciais

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publicado em 09/02/2022 às 08h18
atualizado em 09/02/2022 às 10h22
Reitoria da UFPB (Foto: Albemar Santos/MaisPB)

Estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) programaram uma manifestação para a manhã desta quinta-feira (10), às 9h, para pedir o retorno das aulas presenciais na instituição. Um ato semelhante está previsto para acontecer na próxima sexta-feira (11) na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Na semana passada, a Reitoria da UFPB informou que levará ao Conselho Universitário a discussão sobre a manutenção das aulas remotas devido ao aumento dos casos de Covid-19. Estudantes, no entanto, argumentam que a medida iria prejudicar os estudos, suspensos há dois anos.

“Nós, estudantes da UFPB, reunidos em Assembleia com aproximadamente 400 participantes, exigimos o retorno imediato das aulas presenciais! Nossa voz não pode ser excluída desse debate. O adiamento das aulas presenciais a 11 dias da data prevista é um total desrespeito com os estudantes que tanto lutaram para entrar na universidade e hoje lutam para se manter nela”, diz o comunicado dos alunos.

Em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio, a promotora Cláudia Cabral, do Ministério Público da Paraíba (MPPB) saiu em defesa da presença de alunos em sala de aula, desde que sejam seguidos protocolos sanitários, como distanciamento mínimo e avanço da vacinação.

“A gente pode muito bem fazer um levantamento e pegar um vídeo do Fest Verão. Quantos professores e quantos alunos de rede de ensino superior estavam ali naquele evento? E por que não estar em sala de aula, com distanciamento de cadeiras, uso de máscara, uso de álcool em gel? Nós estamos tratando de pessoas adultas, nós estamos preparando profissionais para o mercado de trabalho”, pontuou Cabral.

A volta das aulas presenciais também é defendida pelo secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros. “Na nossa opinião, esse é o momento para retorno das aulas presenciais. Não há como protelar esse retorno. A obediência aos protocolos é exigida e acreditamos que os professores e alunos estão com segurança”, destacou.

MaisPB

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