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importação da Covaxin

Servidor diz ter avisado a Bolsonaro sobre suspeitas

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publicado em 23/06/2021 às 13h29
atualizado em 23/06/2021 às 13h27
O servidor Luis Ricardo Miranda em encontro com Jair Bolsonaro, em 20 de março de 2021 Foto: Acervo pessoal

O servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda disse ao O Globo nesta quarta-feira (23) que se encontrou pessoalmente com o presidente Jair Bolsonaro em 20 de março para denunciar suspeitas sobre a importação da vacina indiana Covaxin. Miranda afirmou que o presidente teria se comprometido a encaminhar o caso para a Polícia Federal.

O encontro entre o servidor e Bolsonaro foi articulado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF). Fotos e mensagens serão apresentadas à CPI da Pandemia na próxima sexta-feira (25).

“Eu apresentei toda a documentação, o contrato que foi assinado, as pressões que estavam acontecendo internamente no ministério, e a gente levou até a casa do presidente (no Palácio da Alvorada). Conversamos com ele, mostramos todas as documentações, as pressões, e ele ficou de, após a reunião, falar com o chefe da Polícia Federal para investigar”, afirmou Miranda em entrevista ao Globo.

Segundo o jornal carioca, caso esse recibo tivesse sido assinado, segundo Luis Ricardo, a empresa poderia cobrar um pagamento adiantado, o que a área técnica considerava indevido, no valor de US$ 45 milhões (R$ 222,6 milhões). O contrato para a compra da Covaxin com o Ministério da Saúde não prevê pagamento antecipado. O recibo previa ainda só 300 mil doses, menos que as 4 milhões previstas para o primeiro embarque no contrato.

MaisPB com O Globo

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