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Um grupo de construtores realiza um protesto na frente do Centro Administrativo da Prefeitura de João Pessoa, em Água Fria, na manhã desta quinta-feira (22). Eles acusam a gestão de perseguir a categoria e convocaram o prefeito Cícero Lucena para o diálogo sobre suas reivindicações.
Na manifestação eles soltaram fogos e chegaram a invadir o CAM. Guardas municipais tentaram controlar o movimento e utilizam spray de pimenta para impedir que os manifestantes invadissem o auditório, onde ocorria uma coletiva de imprensa com o prefeito Cícero Lucena (Progressistas).
Em nota, a Prefeitura de João Pessoa condenou o ato e disse estar aberta ao diálogo com a categoria, desde que haja respeito entre as partes.
“A Prefeitura da Capital reitera que está aberta ao diálogo com todas as entidades ou representações sindicais, tendo inclusive recebido o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) na semana passada e o fará quantas vezes forem necessárias, desde que o respeito às normas de boa convivência ocorra. Lamentavelmente, observamos, mais uma vez, que pessoas com interesses diversos se infiltraram na manifestação para provocar tumulto”, disse a gestão. (Veja a nota no fim da matéria).
Os manifestantes cobram a liberação dos ‘habite-se’, alvarás e documentações de licenciamento ambiental que dependem da prefeitura e atualmente estão travadas, inviabilizando as construções.
Anderson Paulino, representantes dos pequenos e médios empreendedores, afirmou que houve um primeiro contato com o prefeito, mas nada foi resolvido e que ainda aguarda posicionamentos. “Se não houver um posicionamento eficaz, vamos trazer todos os nossos trabalhadores, que somados a gente coloca 5 mil pessoas dentro da prefeitura”, disse.
O prefeito argumentou que já recebeu representantes do Sinduscon e pequenos construtores para dialogar. “O que tem que ser feito é o respeito. Para ser respeitado tem que ter respeito. Chegar na frente do Centro Administrativo, quando há toda uma estrutura trabalhando, sem ter uma audiência, fazendo greve, dever ser uma disputa de espaço que eles estão. Não estão querendo resolver o problema”, disse Cícero, criticando o movimento.
Uma comissão formada pelos manifestantes foi recebida pelo secretário Diego Tavares para discutir a pauta de reinvindicações.
Veja a nota da Prefeitura de João Pessoa
A Prefeitura de João Pessoa lamenta profundamente as cenas registradas na manhã desta quinta-feira (22) no Centro Administrativo Municipal (CAM). Sob a justificativa de obrigar uma audiência de supostos representantes da construção civil com o Executivo, um grupo de manifestantes promoveu a invasão do local com violência e tentou encerrar aos socos e pontapés uma entrevista coletiva.
A Prefeitura da Capital reitera que está aberta ao diálogo com todas as entidades ou representações sindicais, tendo inclusive recebido o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) na semana passada e o fará quantas vezes forem necessárias, desde que o respeito às normas de boa convivência ocorra.
Lamentavelmente, observamos, mais uma vez, que pessoas com interesses diversos se infiltraram na manifestação para provocar tumulto.
A Prefeitura registra ainda seu repúdio diante de atitudes ofensivas aos servidores públicos, que em seu estrito dever de cumprir o ordenamento social e evitar as aglomerações que ensejam riscos à contaminação pela Covid-19 tentaram conter a multidão.
Apelamos para o bom senso da categoria, lembrando que não será através de ofensas ou ameaças a servidores públicos que teremos avanço no diálogo.
Reiteramos nosso compromisso de cuidar das pessoas, preservando a vida e os direitos mais elementares, desde que sejam buscadas com respeito às normas legais e ao ordenamento jurídico nacional.
MaisPB
TURISMO - 15/05/2024
