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Tio e advogado da família do paraibano Geffesson de Moura Gomes morto por policiais de Sergipe, Geraldo Quirino, vai recorrer ao Tribunal de Justiça da Paraíba contra a decisão do juiz da Comarca de Santa Luiza, Rossini Amorim Bastos, que indeferiu o pedido de prisão preventiva formulado tanto pela Polícia Civil, quanto pelo Ministério Público, aos acusados.
“Esperamos que o Tribunal de Justiça da Paraíba faça justiça, porque não é só a família que está ansiosa por isso, a sociedade paraibana também. Foi um crime bárbaro, foi uma execução, o próprio inquérito diz isso, está claro que elementos dessa natureza precisam estar presos. Eles podem aliciar testemunhas, ameaçar, são criminosos profissionais. É preciso que eles estejam presos para que o processo corra sem interferência deles”, afirmou em entrevista à reportagem do Portal MaisPB.
O delegado Glauber Fontes, designado em caráter especial para apurar o caso, destacou alguns pontos que foram essenciais para a conclusão do inquérito e que justificam o pedido de prisão preventiva dos policiais sergipanos.
“Os policiais estavam ali não para prender, mas para executar, pois os disparos comprovam isso, sendo oito disparos à queima roupa. Além disso, para tentar ludibriar a investigação eles jogaram uma arma no carro da vítima e apresentaram essa arma apenas na Delegacia de Patos e não no local do crime, caracterizando o crime de fraude processual”, disse.
MaisPB
"PÉ DE MEIA" - 03/05/2024