João e governadores propõem “Pacto pela Vida”

O governador João Azevêdo (Cidadania) e gestores de outras unidades da federação emitiram uma carta, na manhã desta quarta-feira (10), propondo um Pacto Nacional pela Vida e pela Saúde. O documento foi apresentado no dia em que diversos estados tiveram a crise sanitária avançada, com escassez cada vez maior de vagas em hospitais para tratar pacientes acometidos pela Covid-19.

A proposta é que seja criado um Comitê Gestor, com a participação de representantes dos três poderes, dos estados, municípios, e comissão de especialistas técnicos que possam auxiliar nas decisões.

“A proposição se tornou ainda mais emergencial pelo agravamento da situação sanitária, com terríveis perdas de vidas, além de danos econômicos e sociais”, argumentam na carta.

Veja o que eles defendem:

1) Expansão da vacinação, com pluralidade de fornecedores, mais compras e busca de solidariedade internacional, em face da gravidade da crise brasileira. Sublinhamos que todas as aquisições devem ser distribuídas segundo o marco legal do Plano Nacional de Imunização;

2) Apoio a medidas preventivas, essenciais para conter o vírus. Há limites objetivos à expansão de leitos hospitalares, tendo em vista escassez de insumos e de recursos humanos. Dessa forma, as medidas preventivas protegem as famílias, salvam vidas e asseguram viabilidade aos sistemas hospitalares. Medidas como o uso de máscaras e desestímulo a aglomerações tem sido usadas com sucesso na imensa maioria dos países, de todos os continentes.

3) Apoio aos estados para manutenção e ampliação de leitos, quando isso for possível. Ademais, que haja uma integração de todos os sistemas hospitalares, a fim de usar ao máximo as disponibilidades existentes, a partir de planejamento e análise diária de cenários em cada unidade federada.

“O coronavírus é hoje o maior adversário da nossa Nação. Precisamos evitar o total colapso dos sistemas hospitalares em todo o Brasil e melhorar o combate à pandemia. Só assim a nossa Pátria poderá encontrar um caminho de crescimento e de geração de empregos”, dizem os governadores.

MaisPB

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