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Vereador recusa cargo após cassação de prefeito

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publicado em 09/09/2020 às 14h45
atualizado em 09/09/2020 às 13h15

Sem prefeito, o município de Taperoá, no Agreste paraibano, está sofrendo com a paralisadas das atividades da gestão.

Enquanto em outras cidades do Estado, alguns políticos, brigam para ficar no poder, em Taperoá, o presidente da Câmara Municipal, Severino José de Brito (PP), conhecido como Birino Brito, não quer ocupar o cargo após o prefeito e o vice eleitos em 2016, Jurandi Gouveia Farias e Francisco Antônio da Silva Filho, serem  cassados por captação ilícita de sufrágios durante as eleições.

Ocorre que, se assumir o mandato, Birino Brito, fica inelegível para disputar a reeleição para vereador pois a lei determina que um prefeito que está no mandato deve se afastar do cargo seis meses antes das eleições prazo que não daria mais tempo, pois o próximo pleito será no dia 15 de novembro.

Jurandi Gouveia Farias e Francisco Antônio da Silva Filho já recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mas não obtiveram êxito para voltarem aos mandatos. O acórdão da decisão do TSE foi publicado no último dia 03 de setembro e, a partir dessa data, o presidente da Câmara já poderia ter assumido o mandato.

Caso ele não assuma, o juiz da comarca de Taperoá poderá assumir o mandato para poder convocar eleições indiretas para um mandato tampão na cidade até o fim de 2020.

Entre outros atrativos, Taperoá, é conhecida por ser a terra natal do escritor Ariano Suassuna. Entre as  obras do dramaturgo se destaca o ‘Auto da Compadecida’, que virou filme tendo a cidade como cenário.

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