João Pessoa, 11 de setembro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A greve por tempo indeterminado dos servidores dos Correios se iniciou nesta quarta-feira (11) e de acordo com a empresa, a paralisação é parcial e não afeta seus serviços de atendimento.
Em nota, a estatal informou que colocou em prática seu ‘Plano de Continuidade de Negócios’ para minimizar os impactos à população. Segundo a empresa, 82% dos empregados estão trabalhando normalmente na Paraíba.
“Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas”, diz trecho do documento.
Segundo o órgão, está sendo executado um plano de ‘saneamento financeiro para garantir sua competitividade e sustentabilidade’ e tem se reunido com representantes dos empregados. Mas a falta de diálogo foi questionada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (Sintect), Tony Sérgio, que disse que este é o motivo da paralisação.
“Não é uma opção, isso nos foi imposto por intransigência da empresa”, argumentou, em contato com o Portal MaisPB.
Confira a nota dos Correios
A paralisação parcial dos empregados dos Correios, iniciada nesta terça-feira (10) pelas representações sindicais da categoria, não afeta os serviços de atendimento da estatal.
A empresa já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas.
Levantamento parcial realizado na manhã desta quarta-feira (11) mostra que 82% do efetivo total dos Correios no Brasil está trabalhando regularmente. Na Paraíba, 82% dos empregados estão trabalhando normalmente.
Negociação — Conforme amplamente divulgado, os Correios estão executando um plano de saneamento financeiro para garantir sua competitividade e sustentabilidade. Desde o início de julho, a empresa participa de reuniões com os representantes dos empregados, nos quais foram apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado, atualmente na ordem de R$ 3 bilhões. As federações, no entanto, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa.
Vale ressaltar que, neste momento, um movimento dessa natureza agrava ainda mais a combalida situação econômica da estatal. Por essa razão, os Correios contam com a compreensão e responsabilidade de todos os seus empregados, que precisam se engajar na missão de recuperar a sustentabilidade da empresa e os índices de eficiência dos serviços prestados à população brasileira.
MaisPB
EM CAMPINA GRANDE - 28/03/2024