João Pessoa, 16 de abril de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O suspeito de matar o professor José Alves Dionísio premeditou o crime e era de alta confiança da vítima. A conclusão é do delegado Aldrovilli Grise após prisão do ferrador Lambert Cabral, de 51 anos, que confessou o crime.
A polícia, no entanto, não descarta a participação de uma segunda pessoa no assassinato, que ocorreu no dia 4 de abril. O suspeito chegou a mentir em depoimento e dar uma versão que apontava inicialmente para um assalto.
A motivação do crime ainda não foi esclarecida e muitas informações estão em sigilo para não comprometer a investigação. “Com a forma como o abordamos ele confessou o crime, mas resguardamos o teor da confissão porque precisamos confrontar com provas técnicas, periciais no local do crime, no veículo”, explicou o delegado.
Logo após o crime a equipe da Delegacia de Homicídios iniciou uma série de depoimentos e chegou à conclusão de que o crime teria sido praticado por uma pessoa “muito próxima” ao professor. “Como suspeitávamos, era uma pessoa de alta confiança”, frisou Grise.
O delegado sustenta que o crime foi premeditado por Lambert, já que suspeito e vítima se encontraram no bairro do José Américo, passaram por outros bairros de João Pessoa e seguiram para Santa Rita, onde o corpo do professor Dionísio foi encontrado.
Lambert foi preso por força de mandado de prisão temporária e deve ficar detido por pelo menos 30 dias.
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