Segundo a agência Efe, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, afirmou antes do encontro que Morales falaria sobre o enfrentamento diplomático entre Chile e Bolívia por uma saída ao mar para os bolivianos, um tema cada vez mais delicado para o pontífice devido à visita que fará ao Chile em janeiro.

Porém, Morales evitou dizer se abordaria a reivindicação marítima ao afirmar que a “agenda estava aberta” e que ele sabia “quais eram os temas importantes”.

“Escutar o irmão papa é sempre importante. Temos uma enorme coincidência no pensamento e no sentimento sobre a humanidade. Para mim, esta reunião é uma alegria e é somente para que eu possa expressar novas ideias e iniciativas”, respondeu Morales, ainda de acordo com a Efe.

O encontro, que durou 28 minutos, contou com a participação do ministro de Relações Exteriores, Fernando Huanacuni; o ministro de Justiça e Transparência, Hector Arce Zaconeta; o agente da Causa Marítima no Tribunal de Haia, Eduardo Rodríguez Veltz, e o assessor da Direção Estratégica de Reivindicação Marítima, Emerson Calderón.