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Benjamin discute suspensão de importação de etanol

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publicado em 15/03/2017 às 09h19

O deputado federal Benjamin Maranhão (SD) se reúne nesta quarta-feira (15), em Brasília, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, para discutir a importação do etanol, que prejudica toda a cadeia produtiva e pedir a suspensão da medida.

“Existe uma mobilização da bancada nordestina para que isso não ocorra, pois não traz nenhum benefício ao consumidor, não diminuiu o preço do combustível e ainda vai gerar desemprego nos estados produtores de álcool”, comentou.

Na Paraíba, o setor sucroalcooleiro, a principal matriz energética do Estado, fatura em torno de R$ 1 bilhão, gera 44 mil postos de trabalho (diretos e indiretos) em 26 municípios paraibanos, segundo dados do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (Sindalcool). Estudo feito pelo movimento #AquiTemAgro aponta que as 371 unidades produtivas em atividade no Brasil e que o setor gera 900 mil empregos diretos e congrega 70 mil produtores rurais independentes, dos quais quase 30 mil estão no Nordeste.

Os integrantes do setor estão preocupados com a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que através de instrução normativa, retirou o percentual de 20% do Imposto de Importação incidente sobre as operações de ingresso de etanol no Brasil. A política tributária com tarifa zero no comércio bilateral que foi instituída com o propósito de estabelecer a integração comercial entre o Brasil e os Estados Unidos e buscar a transformação do etanol numa commodity global elevando o País a condição de grande exportador.

Ocorre que, nada daquilo que fora vislumbrado se realizou, porquanto o etanol não se tornou commodity. E, no Brasil houve perda de competitividade e desestímulo aos investimentos e à produção

“Não podemos deixar que esse setor entre em decadência e como resultado tenhamos mais desempregos. A produção de cana-de-açúcar é fundamental para economia Nordestina e para economia brasileira. O setor precisa de investimentos e não pode contar com barreiras e com a concorrência desleal com a importação com redução de tributos”, comentou.

MaisPB com Assessoria

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