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Assessor de Auricélio esclarece farsa em suposta pesquisa em Pedras de Fogo

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publicado em 21/09/2016 às 17h17
atualizado em 22/09/2016 às 14h45

Um dos coordenadores da campanha do candidato a prefeito de Pedras de Fogo, Auricélio Moreira Cunha (PMDB), pela coligação “Renovação e Verdade”, Ricardo Roque, esclareceu, na tarde desta quarta-feira (21), a informação de que teria sido preso na madrugada de hoje, por supostamente divulgar uma pesquisa falsa na cidade.

Ricardo afirmou que em nenhum momento foi preso e que esteve sim na companhia da Polícia Militar de Pedras de Fogo para denunciar que estava sendo seguido nas ruas da cidade por quatro carros, duas picapes S 10 e dois gols.

Ricardo contou que ontem comemorou seu aniversário com amigos na sua residência, mas estranhou o fato da festa está sendo filmada por um drone, que sobrevoava sua casa. Por volta das 00h30, ao terminar a comemoração, ele foi deixar algumas pessoas nas suas residências. Ao perceber que estava sendo seguido, parou seu veículo na frente do hospital da cidade e se dirigiu a companhia da PM para denunciar o caso.

Ao chegar à sede da PM, Ricardo se deparou com um jovem, de nome Daniel, que tinha sido seqüestrado, colocado na mala de um carro e espancado por elementos não identificados. Depois de espancado, Daniel foi obrigado a dizer a Polícia Militar que estaria divulgando uma pesquisa em Pedras de Fogo a mando dos coordenadores da campanha de Auricélio, que seriam João Paulo e Ricardo Roque.

Na companhia da PM, Ricardo acionou os advogados da coligação e todos se dirigiram a delegacia de Alhandra para prestar queixar contra o seqüestro e espancamento do jovem Daniel. Na oportunidade, o delegado interrogou Daniel e ele contou que foi espancado e obrigado a dizer que estariam divulgando a pesquisa.

Ricardo também associa o fato do drone ter sobrevoado sua casa, no momento da festa, com o sequestro e espancamento de Daniel. “Certamente estavam me monitorando para arma uma farsa”, acusou. Ele lamenta o ocorrido e espera que a Polícia Civil esclareça o caso, pois são freqüentes os atos de agressão, ameaças e intimidação a aliados de Auricélio e do deputado federal Manoel Junior, como aconteceu na semana passada quando o próprio parlamentar e familiares foram ameaçados de morte.

Ele também afirmou que em momento algum foi preso e que já está adotando as medidas judiciais cabíveis para repor a verdade dos fatos.

MaisPB

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