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Advogados no Paquistão entram em greve após atentado suicida

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publicado em 09/08/2016 às 09h54

Muitos advogados no Paquistão decidiram nesta terça-feira não participar de audiências para protestar contra o atentado suicida que matou ao menos 70 pessoas, entre elas muitos colegas de profissão, em Quetta, no sudoeste do país, na segunda-feira (8).

O ataque foi lançado contra o hospital civil, onde 200 pessoas, a maioria jornalistas e advogados, reuniam-se em sinal de luto pelo assassinato poucas horas antes de um famoso advogado da região.

A cidade estava quase deserta e a maior parte do transporte público não circulava, enquanto as escolas e os mercados estavam fechados em sinal de luto. A polícia estava mobilizada diante do local da explosão.

O atentado foi reivindicado na noite de segunda-feira por uma facção talibã, Jammat-ul-Ahrar (JuA), e depois pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). Nenhuma destas reivindicações foi verificada pelas autoridades paquistanesas.

“Os advogados de todo o país boicotarão nesta terça-feira os processos judiciais como protesto após a morte de advogados em Quetta ontem”, indicou em um comunicado o Conselho de Advogados do Paquistão.

Foram organizadas manifestações em diversas cidades, incluindo a capital, Islamabad, Karachi e Quetta. A maioria das vítimas já foram enterradas.

G1

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