João Pessoa, 03 de outubro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
As regiões metropolitanas do Brasil, como as de São Paulo e Rio de Janeiro, estão longe de respeitar os níveis de qualidade do ar recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Entre os poluentes que mais prejudicam a saúde, quase todas as estações medidoras passam dos limites.
É o caso do material particulado fino (MP 2,5), uma poeira que penetra fundo no trato respiratório. Todos os 27 aparelhos paulistas e fluminenses que monitoram esse poluente registram médias anuais acima do padrão (10 microgramas por metro cúbico).
Não é muito diferente a realidade de outras substâncias prejudiciais, como o particulado mais espesso (MP 10) e o ozônio (O3). Há farta literatura médica mostrando sua relação com mortes prematuras por doenças cardiovasculares e respiratórias.
As substâncias danosas emitidas por veículos, indústria e construção civil não escolhem vítimas entre regiões ricas e pobres da metrópole. Em São Paulo, nem mesmo estações localizadas em bairros nobres como Cerqueira César, Cidade Universitária, Ibirapuera e Pinheiros escapam do mau resultado.
Pinheiros, aliás, está perto de descumprir mesmo a referência adotada em São Paulo para o perigoso particulado fino.
Uol
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