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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Não é proibido pisar na grana

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publicado em 15/05/2025 ás 07h00
atualizado em 15/05/2025 ás 10h02

Sonhei com Dom Helder Câmara dizendo que Dom Aldo Pagotto resolveria o problema. Qual?  Dom Helder Moura aparecia no sonho com uma morena de endoidecer e uma descrição sem algo de um epitáfio antecipado. Afinal, o que Lázaro fez para morrer duas vezes, Dona Nice?

O lugar do sonho que acolhe e se dispõe como argumento que dá notícias, malícias da vida alheia, não é menos lapido que um encontro de politicos em pânico.
Ele ou ela são ignorados enquanto o lugar não for distinguido da pessoa que o habita; seja porque você acabou de conhecer alguém ou porque você mora onde não mora ninguém. Socorro! Não estou sentindo nada!

Lá da tribuna do lado de lá da Praça sem Fé, o presidente grita e seus sons galdinicos vão bater no inferno da pedra – muito mais, muito mais. Quanto mais mexe, mais remexe e a banda toca o velho dobrado – “vc não gosta de mim, mas sua filha gosta”.

Lembra daquela história de que toda ausência é atrevida? Mas e se a ausência distancia de um lugar para outro e na volta ninguém conhece ninguém? Quem vai morar em Campina, a moça ou a Conselheira? Se conselho fosse bom..

Olha só, só há olhos, então, para o que não existe. Só se vê quem já morreu? – Aí é conversa para boi dormir. Muuu…

K é o otimista

Cada descrição é uma história feita de várias histórias. Você é otimista, Sr. K, pergunta Dom Pelé, numa miragem de permanência e eis que surge uma elegia.

Pequenas flores murchas no vaso do Geraldo Vandré refletem nas rachaduras da parede do engenho de Zé Lins. Uma Samambaia pendurada cria raízes no solo da tua cabeça oca sem touca.

Cabelos caetanos

Dentro do pátio sombreado,  é proibido proibir. Grama crescendo na fissura e muitas dores nos quartos. É assim o amor não acaba.

Ah! Saudade de um abraçaço, um pouco parecido com debaixo dos caracóis de seus cabelos caetanos, tem intensidade e luz.

Sobe pelo caule a brisa que o Brasil beija e balança. Aqui tudo pode, se não pode, se fode.

Panelas bem areadas

Minha patroa disse que quer as panelas areadas brilhando feito espelho, espelho meu, e eu fico com a tigela esborratando nas cores ao amanhecer. Me chama, me chama, me chama.

A moça prima da obra de Vermeer

Ela, a moça do brinco de pérola, obra-prima de Vermeer, cria raízes. O amor por ela não é o lugar, meu lugar é dentro dela.

Vagabundo

Transforme o seu monótono em memorável, criatura – se levante. Vai trabalhar, vaga(bunda).

Dos anjos

Onde nos conhecemos, onde demos as mãos, onde no0s beijamos e onde escarramos, Augusto?

Defina seus sinais, ou vamos todos para um eldorado, um elo perdido, onde ninguém volta. Até, vou ali comprar meu bebê reborn.

Kapetadas

1 – Hoje não tem Kapetadas – nem precisa, né?

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