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Operação flagra ligações clandestinas e prende sete pessoas por “gato de energia”

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publicado em 12/04/2024 às 10h48
atualizado em 12/04/2024 às 07h50

Sete pessoas foram presas no Sertão da Paraíba por furto de energia e ligações clandestinas. A ação, que aconteceu na última terça-feira (09) percorreu as cidades de Pombal e Bom Sucesso. Durante as fiscalizações, as equipes flagraram mais de 20 ligações irregulares e a Polícia executou sete ordens de prisão pelos furtos de energia.

Para essa operação foram envolvidos cerca de 40 colaboradores da Energisa e da Polícia Civil. Ao todo a energia recuperada em estabelecimentos comerciais e residenciais, foi de 105.800 KWh, o suficiente para atender 84 residências durante 6 meses.

O furto de energia é crime, previsto no Código Penal, no art. 155 e art. 171, com pena de até quatro anos de reclusão e multa.  Além de crime, o desvio de energia coloca a vida das pessoas em risco, pois essas ligações podem provocar não só a queima de equipamentos, mas também curtos-circuitos e incêndios. A prática também sobrecarrega a rede de distribuição, já que a rede elétrica é planejada para atender os clientes regulares e cadastrados nos sistemas da companhia.

“É importante reforçar que o furto de energia prejudica os demais clientes, pois a energia desviada sobrecarrega a rede, provocando quedas ou oscilações de energia e queima de transformadores, por exemplo”, explica o coordenador de medição e combate a perdas da Energisa Paraíba, Edivaldo Brandão.

Furto de Energia em 2024

O combate ao furto de energia continua sendo uma das prioridades para 2024. Esse ano, a empresa aplicará cerca de R$ 20 milhões na regularização e combate a essa prática ilegal, atuando com inspeções, tecnologia e inteligência de dados.

Até o momento, em toda Paraíba no primeiro trimestre de 2024 foi recuperado 11.000.000 kWh o que significa que pode abastecer residências de um munícipio do tamanho de Sousa, por um mês.  Este ano, foram realizadas 30 mil inspeções e encontradas aproximadamente 6 mil irregularidades por meio de análises de histórico de consumo e denúncias. Mais de 20 pessoas foram presas.

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