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IMPRENSA NACIONAL

Pressionado por líder do PMDB, Vital deve presidir Conselho de Ética do Senado

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publicado em 06/04/2012 ás 07h18

A imprensa nacional já ventila desde esta quarta-feira (4), como mais cotado presidir o Conselho de Ética do Senado, o nome do senador paraibano Vital do Rêgo (PMDB). Segundo o jornal ‘O Globo’, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) estaria pressionando o peemedebista a aceitar o cargo, em que será responsável por conduzir o pedido do PSOL de abertura de processo de quebra de decoro contra o senador Demóstenes Torres (sem partido – GO).

Ainda de acordo com a matéria, publicada no final desta quinta-feira (5), após apelo, Calheiros haveria ouvido como resposta de Vital, que ele já tinha assumido uma missão partidária ao aceitar a corregedoria do Senado. E agora não se sentiria disposto a fazer mais esse sacrifício.

Com o impasse, uma nova conversa teria sido combinada para próxima segunda-feira (9), em Brasília.

Leia a matéria na íntegra:
 

Sem entusiasmo e diante da falta de candidatos, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) deve aceitar a tarefa de presidir o Conselho de Ética do Senado, pressionado pelo líder do seu partido, Renan Calheiros (AL). O cargo, que é da cota do PMDB, está vago, o que trava a análise do pedido de abertura de processo, por quebra de decoro, contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), feito pelo PSOL. Renan prometeu resolver o assunto na segunda-feira, para que a investigação possa começar.

Assim como os demais peemedebistas, Vital, que é corregedor do Senado, resiste em assumir a tarefa, considerada espinhosa. Na tentativa de convencê-lo, a cúpula do PMDB argumenta que ele agirá como magistrado e terá apenas que seguir o regimento da Casa. O juízo de valor, ou seja, a decisão de pedir ou não a cassação de Demóstenes, é tarefa do relator, que só será escolhido posteriormente por sorteio ou acordo político.

Mas não é bem assim, porque o primeiro passo cabe ao presidente do conselho: a ele caberá a tarefa de fazer o exame preliminar da representação do PSOL, determinando sua admissão ou arquivamento.

Renan fez um apelo a Vital na quarta-feira. Ouviu como resposta que ele já tinha assumido uma missão partidária ao aceitar a corregedoria do Senado. E agora não se sente disposto a fazer mais esse sacrifício. Como o senador estava na Paraíba, eles combinaram nova conversa na segunda-feira, em Brasília. Renan continuará pressionando para que seja ele.
 

MaisPB

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