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APÓS PRISÃO

Mãe de suspeito de canibalismo diz que não perdoa filho

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publicado em 19/04/2012 ás 09h13

A mãe de Jorge Negromonte, um dos três suspeitos de cometer canibalismo presos em Garanhuns (PE), disse que não irá perdoar o filho caso fique comprovado que ele cometeu os crimes. Zilda Negromonte mora em Olinda, na região metropolitana do Recife. Ela contou ao R7 que não reconheceu o próprio filho quando viu a prisão dele pela televisão.

– Ainda estou aterrorizada com tudo. O pior é a dor das famílias que ficaram sem seus entes queridos. Estou sofrendo muito. Jamais imaginei que meu filho fosse capaz disso.

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Zilda tem 74 anos e é evangélica. Ela afirmou não se conformar com os relatos da polícia de que, além das mortes, seu filho teria comido os corpos das vítimas.

– Acho que ninguém perdoa uma maldade como essa. Nenhuma mãe. Esse negócio que eles fizeram foi um ato de verdadeiro terrorismo. Não sei como uma pessoa é capaz de fazer o que meu filho fez.

Vítimas – Após a prisão do trio, a polícia encontrou o corpo de duas mulheres enterrado nos fundos da casa onde eles moravam em Garanhuns, no agreste pernambucano. Ambas teriam sido enterradas no local uam semana antes das prisões, segundo a polícia. Os corpos de outras seis possíveis vítimas do trio ainda são procurados.

Além da polícia de Garanhuns, o Departamento de Homicídios do Recife e a polícia da Paraíba também investigam os crimes supostamente cometidos pelo trio.

No último fim de semana, os corpos de Gisele da Silva, 31 anos, e de Alexandra da Silva Falcão, de 20 anos, encontrados na casa onde o trio morava, foram sepultados em Garanhuns e em Palmerinda.

Uma terceira vítima teria sido morta em Olinda. Ela seria mãe de uma menina de cinco anos que foi encontrada junto com o trio. de acordo com a polícia, as vítimas eram atraídas pelos suspeitos com a proposta de emprego para serem babás da criança.

"Pessoas más"

O trio teria ainda afirmado em depoimento à polícia que usava parte dos corpos das vítimas para rechear salgados, como coxinhas e empadas. A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelas investigações em Garanhuns, Weslei Fernandes. O delegado contou que os criminosos escolhiam as mulheres que acreditavam ser "pessoas más" para virarem suas vítimas.

R7

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