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Em reunião de ricaços, Ferrari tenta vender carro de R$ 2,8 milhões

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publicado em 30/04/2012 às 15h20

No final de 2011, a Ferrari trouxe ao Brasil a FF, ou Ferrari Four. Substituta da 612 Scaglietti, ela custa nada modestos R$ 2,8 milhões. Não à toa, apenas duas unidades do carro rodam pelas ruas brasileiras. Para tentar vender a terceira, a importadora da marca foi até o 11º Fórum Empresarial de Comandatuba, na Bahia, evento que reúne os donos das empresas responsáveis por 46% de todas as riquezas que o Brasil produz.

A Ferrari FF recebeu esse nome por ser a primeira da marca italiana a oferecer tração integral e quatro lugares de verdade. O carro também vem com mimos como tela de LCD atrás dos bancos dianteiros, cujo objetivo é distrair as crianças — ou adultos — que estejam viajando atrás.

Outros detalhes são o sistema de suspensão que eleva o carro em 4 cm assim que o motorista entra. O objetivo? Evitar que a máquina acerte lombadas e valetas nas maltratadas ruas brasileiras.

Sendo uma Ferrari, não poderia faltar potência. O poderoso motor V12 de 670 cv leva o bólido de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos. Nada mau para um tiozinho com muita grana, né?

Os freios têm um sistema curioso. Em vez dos tradicionais discos a que estamos acostumados no Brasil, a Ferrari FF tem freios de carbo-cerâmica. Trata-se de uma combinação de fibra de carbono com cerâmica que, quanto mais quente fica, mais atrito gera. Portanto, para frear de verdade, é preciso andar bem.

Na reunião de empresários, o interesse pelo carro parecia comedido. Mas isso não quer dizer que não houvesse potenciais compradores. Pelo contrário. Quem leva uma Ferrari FF costuma ser discreto com suas aquisições.

O proprietário, aliás, também terá que arcar com a bagatela que custa o seguro da Ferrari FF. De acordo com Claudio Boriero, vendedor da marca no Brasil, um adulto de cerca de 60 anos desembolsa, em média, R$ 50 mil por ano para deixar o carro parado ou trafegar sem culpa. Isso sem falar no valor da franquia, que pode ser até o triplo do da apólice.

Melhor nem pensar em bater um carro desses.

R7

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