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Por unanimidade, STJ nega pedido de prisão de governador

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publicado em 02/05/2012 às 16h17

 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quarta-feira (2) o pedido de prisão preventiva do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, apresentado pela deputada distrital Celina Leão (PSD) no dia 18 de abril. O pedido foi rejeitado por unanimidade dos votos.

A prisão de Agnelo foi pedida pela deputada com base na suposta violação de dados pessoais de adversários políticos, que teria sido realizada por servidores do governo.

De acordo com reportagem da revista “Veja” publicada no mês de abril, dois policiais militares lotados na Casa Militar do Palácio do Buriti fariam parte de um setor de inteligência do governo do DF e teriam utilizados computadores instalados na sede do governo para verificar dados do Infoseg – sistema de responsabilidade do Ministério da Justiça que reúne informações sobre todos os brasileiros, desde número de documentos pessoais até endereços e pendências judiciais.

A reportagem indica que dados do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli, teriam sido obtidos por um "núcleo de inteligência do gabinete do governador Distrito Federal". Os dois policiais militares teriam ainda conseguido acessar as informações pessoais do deputado federal Fernando Francischini, do PSDB do Paraná.
A susposta espionagem motivoun a criação da CPI das Escutas, aprovada pela Câmara do DF no mês passado.

Na época da denúncia, o porta-voz do GDF, Ugo Braga, afirmou que apenas dados do deputado Francisco Francischini (PSDB-PR) e do jornalista Edson Sombra – ligado ao ex-secretário do GDF Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM – foram acessados por “terem feito ameaças ao governador ou a seus familiares”.

G1

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