João Pessoa, 15 de junho de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Daniele Silva, de 30 anos, mulher trans que morava em Ponta do Seixas, em João Pessoa, foi encontrada morta após desaparecer no dia 05 de maio de 2021 ao desembarcar em Belo Horizonte (MG). O caso estava sendo acompanhado pela Núcleo Especial dos Direitos Humanos e da Cidadania (Necid) da Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) que emitiu, nesta terça-feira (15) nota de pesar pela morte da paraibana.
Ela decidiu embarcar com destino a capital de Minas após receber uma oferta de emprego como pescadora na cidade de Pompéu (MG). O Necid pediu para instituições como como Polícia Federal, a Polícia Civil, a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais que fossem tomadas as medidas necessárias para a sua resolução.
Apesar do laudo pericial ser inconclusivo, a polícia informou que Daniele foi encontrada com as calças abaixadas indicando que pode ter sido vítima de violência sexual e transfobia.
“Muito mais do que tristes e revoltantes estatísticas, essas mulheres eram únicas, possuíam talentos e sonhos. Que tenhamos pressa de construir um país que respeite as individualidades de suas(os) cidadãs(os)”, diz trecho da nota da Defensoria.
De acordo com dados do dossiê elaborado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), em 2020, 175 travestis e mulheres transexuais foram assassinadas no Brasil.
MaisPB
OPINIÃO - 08/05/2025