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CG reduz infestação do Aedes aegypti

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publicado em 06/05/2021 às 06h45
atualizado em 06/05/2021 às 07h01

A Secretaria de Saúde de Campina Grande divulgou, nesta quarta-feira, 5, o 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa). O relatório foi realizado entre os dias 26 e 30 de abril de 2021 e apontou que o Município apresenta focos do mosquito em 3,0% das casas vistoriadas. O índice teve redução importante, já que caiu 0,5% em comparação com o primeiro resultado obtido em janeiro. No entanto, a cidade segue em nível de risco médio e a Prefeitura Municipal alerta a população para não relaxar nos cuidados.

Alguns bairros, como Itararé, Aluízio Campos e Catolé, apresentaram uma queda significativa nos dados e tiveram índice zero. A Vila Cabral também apresentou foco em apenas 0,8%, o que corresponde a baixo risco de transmissão das doenças provocadas pelo Aedes aegypti. O Velame e o Bairro das Cidades caíram de 7,7% para 3,5%; Bodocongó e Serrotão saíram de 5,1% para 3,6%.

Em contrapartida, nove bairros permanecem com números considerados altos, são eles: Bela Vista (4,0%), Centenário (4,0%), Distrito Industrial (4,4%), Malvinas I e II (4,2%), Pedregal (4,0%), Presidente Médici (4,4%), Santa Cruz (4,4%), Bairro Universitário (4,0%), além do distrito de Galante, com o maior índice apresentado que foi de 7,3%.

De acordo com o Ministério da Saúde, o risco é considerado baixo quando é menor ou igual a 0,9%, médio quando está entre 1% e 3,9% e alto risco quando é maior ou igual a 4%. Com isso, apesar do resultado positivo, a cidade permanece em alerta por estar em médio risco de transmissão.

“Redobre seus cuidados, observe bem seus quintais e depósitos que possam servir de criadouros de Aedes. Limpe as calhas e as bicas e não coloque lixo em terrenos baldios. Nós estamos vivendo um momento atípico e por isso precisamos ainda mais da ajuda dos moradores da cidade, que são peças fundamentais no combate ao mosquito, principalmente porque estamos entrando no período chuvoso”, alertou a gerente de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.

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