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Vai ser Cícero ou Nilvan?!…

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publicado em 26/11/2020 às 09h47

Quem, dos dois atuais candidatos a prefeito de João Pessoa (Cícero/Nilvan), será aquele que, segunda ou terça feiras vindouras, surpreenderá e romperá com a mesmice da história eleitoral paraibana (e brasileira), ou seja, anunciado como o vitorioso, e passadas as comemorações próprias ao fato, fará contato com os demais que concorreram ao mesmo cargo para convidá-los a reunirem-se para uma espécie de trégua política a fim de que se tenha como foco as ações governamentais em prol da cidade (como era a intenção de todos) e nessa reunião inclua-se, no plano de governo do eleito, algum item do plano de governo que cada um apresentara aos eleitores?!…

Quem, dos candidatos que não obtiveram sucesso, será aquele que, na segunda feira 30/11/2020, antecipe-se ao contato do próprio vitorioso e a este apresente suas saudações pelo resultado expresso pela maioria do povo pessoense?!… (E assim agindo, manifestar-se-á uma atitude consentânea com a que, em regra, os políticos discursam: – a de que na política não há inimigos; apenas adversários momentâneos. E também fica expressa a reprovação à postura antidemocrática de Donald Trump que, contrariando a tradição americana, ainda não cumprimentou Joe Biden).

Assessores do novo prefeito (este que será anunciado no começo desta próxima semana) poderá a ele aconselhar que atitude assim – essa da iniciativa do eleito procurar os ex-adversários porque esses adversários não concordariam em participar de uma reunião para “construir pontes” a fim de “melhor cuidar da gente”, tais concorrentes não compareceriam. Ora! Se são políticos e como tais “estão de olho” nas próximas eleições… pior pra eles, se não derem uma boa justificativa para a ausência. Já para a parte do novo prefeito (o “convidante” para a reunião), as repercussões certamente serão bem positivas porque o caracterizará como aquele que a maioria da população escolheu acertadamente, porquanto ele, passada a eleição, começa a pôr em prática a construção efetiva de pontes, agindo, pois, com a consciência de impessoalidade e interinstitucionalidade, que se sobrepõem ao caráter partidário.

E em se tratando de governo municipal, aí, sim, é que essa interinstitucionalidade mais se impõe, a fim de que o município, para melhor cuidar de sua gente, tenha facilitadas as parcerias com os governos estadual e federal, indispensáveis para a efetivação das pontes/bases para os projetos locais!

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