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VIOLÊNCIA

Homem esfaqueia prefeito e celebra em palco na Polônia

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publicado em 14/01/2019 às 09h25
atualizado em 14/01/2019 às 06h26
Foto: Piotr HUKALO / East News / REUTERS

Um homem atacou a faca o prefeito da cidade polonesa de Gdansk, na Polônia, diante de centenas de pessoas em um evento de caridade. Pawel Adamowicz ficou gravemente ferido. Depois de atingir o político, o autor do ataque se voltou para a plateia e pareceu “celebrar” o ato violento.

Ao pegar um microfone, o homem afirmou que foi injustamente levado para a cadeia pelo governo anterior de centro, do Plataforma Cívica (PO), que o teria “torturado” na prisão.

O PO apoiou a reeleição de Adamowicz no município de 2018. A investigação aberta pela polícia se concentrará na identificação dos “meios” que permitiram ao agressor acessar o pódio. Em vídeos que circulam pelas redes sociais, o homem se identifica como Stefan.

Tomasz Stefaniak, cirurgião que operou Adamowicz no hospital universitário de Gdansk, destacou que “sua condição é muito séria” e que “as próximas horas são decisivas”.

— Adamowicz sofreu uma lesão grave no coração e outras lesões no diafragma e órgãos da cavidade abdominal — explicou o médico.

O político precisou de transfusão de 41 unidades de sangue.

Adamowicz, 53 anos, prefeito da cidade portuária de Gdansk desde 1998, foi reanimado no local antes de ser transferido para o hospital universitário.

O ataque ocorreu pouco antes das 20h (horário local) de domingo, ante de várias centenas de pessoas, em um pódio erguido para uma campanha de arrecadação de fundos para a compra de equipamentos para hospitais.

O agressor foi rapidamente preso pelos agentes de segurança. Ele não resistiu à detenção.

Segundo um porta-voz da polícia de Gdansk, o agressor é um homem de 27 anos que vive nesta cidade báltica de cerca de meio milhão de habitantes.

Vários meios de comunicação informaram que o suspeito cumpriu uma sentença de cinco anos de prisão por quatro ataques armados contra bancos de Gdansk e que sua saúde mental teria sido seriamente afetada durante sua estada na prisão.

Extra

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