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Governador sugere que TCE-PB se desarme

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publicado em 22/11/2017 ás 12h07
atualizado em 22/11/2017 ás 15h50
Governador Ricardo Coutinho (Foto: Albemar Santos/MaisPB)

O governador Ricardo Coutinho (PSB) reagiu, nesta quarta-feira (22), a denúncia do Tribunal de Contas do Trabalho (TCE-PB) de que ele estaria se promovendo através do site oficial do Governo do Estado.  O socialista sugeriu ao órgão fiscalizador um “desarmamento” e voltou a insinuar militância política do tribunal.

“Eu digo apenas que não sou eu que estou aparecendo. São as obras que aparecem. Eu acho que a gente precisa se desarmar. Isso é um caminho que não é bom. Esse caminho do esgarçamento, da militância não é bom”, afirmou.

Na formalização da denúncia, o Ministério Público de Contas apontou diversas situações durante o mês de outubro onde o socialista aparece como protagonista de várias atividades da administração.

Coutinho afirmou que não irá “duelar” com o TCE.

Politização da LOA

Ao comentar sobre a situação financeira da Paraíba, o governador garantiu que em todos os anos houve aumento no duodécimo dos Poderes. A declaração é relativa a disputa entre os Poderes na Justiça por uma fatia maior do orçamento.

Ele ressaltou, no entanto, que não existe uma “fábrica de dinheiro”. “É preciso que todos façam gestão”, frisou.

“O Executivo é Poder que menos cumpre o orçamento. Esse ano vai cumprir 78%. Para se ter ideia, o Ministério Público vai cumprir 96%, o Tribunal de Contas 101% e o Judiciário 96,5%”, afirmou.

Para sair do impasse, o governador aconselha que todos percebam os avanços na Paraíba. “Não houve um ano em que o duodécimo não tenha aumento”, frisou, acrescentando que é necessário compreender a crise financeira.

Ele considerou que houve politização na judicialização no projeto de Lei Orçamentária para o próximo ano.

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