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O vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PMDB), discordou da destinação de parte das emendas impositivas dos parlamentares no orçamento de 2018 para o custeio do Hospital Metropolitano de Santa Rita, no valor de R$ 45 milhões, e mais R$ 45 milhões para ajudar na saúde das pequenas cidades.
Em contato com o Portal MaisPB, o peemedebista, que fez um périplo durante a semana em Brasília buscando destravar recursos em vários ministérios para a Capital paraibana, lembrou que as emendas impositivas tem visado apoiar projetos estruturantes na Paraíba.
“Infelizmente a bancada decidiu colocar uma parte dos recursos das emendas impositivas para a Saúde. É uma coisa complicada, porque ao longo do tempo essas emendas de bancadas foram para obras estruturantes no Estado. Uma para João Pessoa, uma para Campina Grande e outra para o Estado da Paraíba. O Estado não apresentou projetos e pediu o dinheiro para a manutenção do Hospital Metropolitano de Santa Rita. O Estado pedir dinheiro para manutenção de hospital é uma coisa complicada”, afirmou.
Manoel Júnior tinha sugerido à bancada que parte dos recursos fossem destinados as obras de contenção da falésia do Cabo Branco, mas o pedido não foi atendido pelos parlamentares.
Pedido de Cartaxo
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), informou que solicitou ao vice-prefeito que acompanhasse os investimentos da Prefeitura de João Pessoa junto ao Ministério das Cidades e da bancada federal. “Eu fiz essa solicitação, que ele participasse da reunião com a bancada no sentido de receber mais recursos para João Pessoa. Foi desta forma que no ano passado consegui investimentos de 140 milhões para a malha asfáltica. Estamos falando da capital do estado com mais de 800 milhões de habitantes, que recebe pessoas de todo o estado da Paraíba. Todo o reflexo dessa crise política no país se dá não no governo estadual ou federal, se dá no dia a dia que acontece nos municípios”, pontuou. Em relação a verbas para a falésia de Cabo Branco, Cartaxo confirmou que pediu mais atenção dos deputados.
Roberto Targino – MaisPB
ECONOMIA - 29/04/2024
