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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Dom Delson: um ‘pastor’ para juntar as ovelhas separadas pela crise

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publicado em 08/03/2017 às 10h15
atualizado em 09/03/2017 às 07h20

Novo arcebispo quer apascentar Igreja Católica da Paraíba, dividida pelo racha interno

Oito meses após a transição liderada pelo bispo Dom Genival Saraiva, o Vaticano vira uma página conturbada da Igreja Católica na Paraíba.

Com Dom Manoel Delson, ex-bispo de Campina Grande, a expectativa é da moderação necessária para a recuperação da imagem arranhada com o tenso processo de renúncia de Dom Aldo Pagotto, polêmico do começo ao fim de sua passagem por aqui.

Delson chega à missão invocando para si o papel de “servo”, parafraseando a missão de Jesus Cristo, o Rei que veio para servir aos seus e não para ser servido.

É a inclinação para a missão de aproximação maior do Clero com as comunidades, base responsável pela sua resignação e resistência, mesmo em meio a escândalos e frustrações.

O novo arcebispo conhece bem o terreno em que vai pisar. Tanto que, na sua carta publicada hoje, externa o compromisso em apascentar uma Igreja rachada pelas disputas internas e divergências ideológicas.

É a hora de um bom pastor para juntar o rebanho e trazer para um só altar todas as ovelhas, separadas pela crise interna. Inclusive as desgarradas.

Pião na unha
“Eu já tenho meus aliados”. Com essa frase, o prefeito Luciano Cartaxo (PSD-foto) deu um banho gelado na estratégia do Governo de, sob o discurso de aproximação, criar fissuras na aliança PSD/PMDB e PSDB. Noutro momento, ao convocar e anunciar, ele mesmo, reunião com vereadores para discutir insatisfações, Luciano mostrou que, ao contrário de outros gestores, não espera pelo ápice da pressão. Teve ousadia e a coragem de, ao invés de fugir e postergar, chamar para si a responsabilidade do diálogo. Protagonismo de líder e conciliador.

BRASAS
*Show – Mersinho Lucena vendeu sua cota na badalada Domus Hall. O comprador foi um dos sócios da casa, o empresário Júnior Evangelista. Dinheiro pago à vista!

*Trio – Com a saída de Mersinho, a Domus Hall agora é tocada somente por três sócios: Ronaldinho Cunha Lima, Júnior Evangelista e Haroldo Espínola.

*Tô fora – Livânia Farias, secretária de Administração, diz que não é responsável pelas informações sobre servidores codificados solicitadas pelo TRE.

*Junto e misturado – O governador Ricardo Coutinho confirmou presença na inauguração da Transposição, amanhã, em Monteiro.

*DNA – Quem ouviu o áudio de discurso do então prefeito Cássio Cunha Lima, na década de 90, pró-Transposição, se assombra com a semelhança do timbre de voz de Ronaldo.

*Aprovação – Secretário-geral da OAB, Assis Almeida anda pra lá de animado com o que interpreta como aceitação da gestão de Paulo Maia.

*Buraco – Foi grande o volume de dívidas que o prefeito Berg Lima (PTN) encontrou na comunicação. Débitos que se aproximam de R$ 1 milhão.

FALA CANDINHA!
Pressa
Dona Candinha explicou porque o Planalto decidiu antecipar logo a inauguração da Transposição:
– Temer outro vazamento!

PONTO DE INTERROGAÇÃO
Se não é a Secretaria da Administração, quem tem a obrigação de repassar os dados sobre servidores codificados?

PONTO DE INTERROGAÇÃO
“Muitos prometeram, mas esse voo só vai acontecer agora”. Do governador Ricardo Coutinho (foto), sobre a parceria com a Gol para conexão direta João Pessoa-Buenos Aires.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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