João Pessoa, 06 de setembro de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Apenas 2% das mulheres que iniciam o tratamento para reconstrução mamária conseguem concluir o procedimento. Foi o que afirmou, na noite desta quarta-feira (6), a mastologista e especialista no diagnóstico de câncer de mama, Joana Barros.
Em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, a médica considerou que o processo é muito “delicado” e que ainda precisa de mais profissionais qualificados para esse tipo de intervenção.
“É uma cirurgia muito delicada, demanda um profissional habilidoso, leva tempo e o pós-operatório é delicado também”, afirmou.
Denúncia: demora e compra particular de próteses
Denúncias apontam falta de prótese para realização do procedimento. Pacientes são obrigados a tentar buscar recursos próprios para compra do material, que pode custar até R$ 20 mil, mesmo realizando a cirurgia no sistema público de saúde, o que consiste numa irregularidade.
Ainda durante a entrevista, Joana Barros cobrou mais investimentos para diminuir o tempo de espera do início do tratamento das mulheres diagnosticadas com o câncer. A média vai de três meses até um ano. A lei determina o atendimento em 60 dias.
“O tempo é valioso. Você perde as vezes a chance de curar essas mulheres. Tenho um dado recente de que 90% da mulheres que tem acesso não conseguem a quimioterapia em 60 dias”, lamentou.
MaisPB
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