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dizem fontes da PF

Suspeitos dos desaparecimentos de Bruno Pereira e Dom Phillips confessam crime

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publicado em 15/06/2022 às 16h33
atualizado em 15/06/2022 às 15h50
Bruno e Dom, desaparecidos na Amazônia - Foto: reprodução/TV Globo

Os irmãos Oseney da Costa de Oliveira e Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, foram presos pelo desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e o jornalismo britânico Dom Phillips. Hoje (15), segundo fontes da Polícia Federal, os suspeitos confessaram o assassinato de ambos, que estão desaparecidos desde 5 de junho e tiveram alguns pertences encontrados no último domingo (13).

A dupla de irmãos estava presa, juntos, desde ontem (14). Primeiro, Pelado, pescador da região, foi detido ainda no dia 7 de junho, seguido pelo irmão exatamente uma semana depois. Além disso, ambos acompanharam os oficiais da PF no Vale do Javari, para localizar os corpos da dupla desaparecida. Porém, a família do jornalista britânico não estava informada sobre a confissão dos irmãos.

Bruno Pereira é indigenista e servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), mas recebia ameaças constantes de madeireiros, garimpeiros e pescadores, segundo a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

Enquanto isso, Dom Phillips, jornalista e colaborador do jornal The Guardian, trabalhava em um livro sobre meio ambiente. Apesar de ser britânico, morava em Salvador e escrevia reportagens no Brasil há mais de 15 anos. Mas se juntou com a experiência de local de Bruno Pereira.

A dupla foi vista pela última vez na Comunidade São Rafael, onde partiriam em uma viagem de duas horas em direção à Atalaia do Norte. Mas nenhum dos dois chegou no destino final.

MaisPB com G1 

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